Estudo da Ufopa indica tendência de queda nos casos de covid-19 no Oeste do Pará

A região Oeste do Pará começa a demonstrar a tendência de queda de casos e óbitos por covid-19. A informação é do relatório publicado nesta sexta-feira (19), pelo Painel Covid, ação do Laboratório de Aplicações Matemáticas (Lapmat) da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), que acompanha a evolução da pandemia. A projeção converge com o cenário apontado no último relatório do dia 9 de junho, que estimava a chegada ao pico da pandemia no Oeste paraense neste mês.

“Na região Oeste do Pará, estima-se que tenhamos passado o pico da pandemia, consolidando o movimento de queda nos números diários, mas ainda assim podendo acumular mais de 7.500 casos confirmados e 370 óbitos até o fim do mês”, informa o professor Hugo Alex Diniz, reitor da Ufopa e autor do estudo.

O movimento de queda acompanha o cenário do estado: os cálculos consolidam a queda de casos confirmados e óbitos diários no Pará, com uma taxa de reprodução de novos casos estimada para abaixo de 1.

Porém, o professor atenta para outro dado preocupante no Pará: “No entanto, [o Pará] possui o índice de 51,1 óbitos a cada 100 mil habitantes. O terceiro maior do país, atrás do Amazonas e Ceará. O índice nacional é de 22,7 óbitos a cada 100 mil habitantes”, alerta.

Diniz também ressalta que ao fim desta semana o Brasil deve atingir a marca de 1  milhão de casos: “Hoje, possivelmente chegaremos à impressionante e trágica marca de 1 milhão de casos confirmados de covid-19 no Brasil. Estamos no início do movimento de queda dos números diários. Mas podemos ultrapassar 1,2 milhão de casos confirmados e 55 mil óbitos até o fim do mês”. Segundo ele, a estimativa para o dia 15 de julho é de mais de 1,3 milhão de casos confirmados e de 62 mil óbitos no país.

Sobre o relatório – O estudo é baseado exclusivamente nos dados do Ministério da Saúde, devido às discrepâncias entre os dados apresentados entre os diferentes níveis de governo, que impossibilitam comparações e análises mais precisas. Os métodos de cálculo analisam tendências, que são alteradas diariamente pela dinâmica das políticas públicas e do comportamento da população.

As informações são da Ufopa

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