Mineração Rio do Norte completa 41 anos de operação no Pará

Empresa celebra aniversário somando conquistas, aprendizados e contribuições para o desenvolvimento social e econômico do oeste paraense

Do marco de erguer um grande projeto mineral numa região remota da Amazônia ao desafio de reestruturar de forma ágil o modelo operacional durante a pandemia de covid-19, a Mineração Rio do Norte (MRN) celebra nesta quinta-feira, dia 13 de agosto, seus 41 anos de atividades em Porto Trombetas (PA), somando novos aprendizados e iniciativas que contribuíram para mantê-la na liderança da produção de bauxita no Brasil e para o desenvolvimento econômico e social da região Oeste do Pará.

Apesar da pandemia, a MRN mantém-se no ranking como a maior produtora de bauxita do Brasil, o que contribui para que o país seja o quarto maior produtor do mundo. Em 2019, a empresa produziu 12,173 milhões de toneladas. A mineradora também é uma das maiores geradoras de empregos no Estado, respondendo por cerca de 5 mil postos de trabalho, entre diretos e indiretos, sendo 85% da mão de obra formada por paraenses. Paralelamente, a empresa mantém um contínuo e transparente relacionamento com gestores municipais e dezenas de comunidades tradicionais dos municípios de Oriximiná, Faro e Terra Santa, desenvolvendo mais de 60 iniciativas que estão contribuindo para incrementar o desenvolvimento socioeconômico destes territórios.

Para o diretor presidente da MRN, Guido Germani, celebrar os 41 anos da empresa no atual cenário da pandemia, que demandou uma série de mudanças ágeis na operação e ampliou em mais de R$ 8 milhões os investimentos sociais da empresa junto a municípios do Oeste do Pará, é um marco histórico. “A soma de experiências, a tomada ágil de decisões, o aprendizado contínuo e o trabalho colaborativo das equipes da empresa com parceiros externos como as comunidades, representantes de órgãos públicos e universidades, estão contribuindo para entendermos e superarmos este cenário de incertezas, renovarmos o fôlego e, gradualmente e de forma segura, retomarmos a dinâmica da nossa operação, para continuar a mantê-la na liderança da produção de bauxita no Brasil”, comenta.

Conhecimentos – A busca constante de novos aprendizados e habilidades move os profissionais que já passaram e os que atualmente ajudam a construir há mais de quatro décadas a trajetória da MRN. Julio Sanna, que começou em 1981 como engenheiro na mineradora, passou por várias áreas da empresa como operação de minas e beneficiamento até chegar a diretor presidente, posição que ocupou durante 10 anos. As diferenciadas experiências possibilitaram seu crescimento profissional e pessoal. “Foi uma oportunidade única de crescimento profissional e humano, que envolveu a interação com várias pessoas e desafios complexos, que me permitiram adquirir uma visão ampla sobre a empresa e uma formação profissional mais completa”, comenta.

Sanna comenta que vivenciou vários momentos relevantes na MRN, destacando a iniciativa de lideranças e o comprometimento das equipes da empresa em ações como o aprimoramento da qualidade de gestão com a implantação do Programa de Qualidade Total. “Outro importante marco foi a adequação da capacidade de produção da empresa ao longo dos anos para atender às demandas de mercado, sempre respeitando as premissas de sustentabilidade”, conclui Sanna.

Valorização – Para o operador de máquinas Rosilvado Costa, as palavras desafio e reconhecimento marcam sua trajetória na MRN, onde trabalha há 41 anos. “Desde o início, foi sempre um grande desafio trabalhar na mineradora, onde comecei como torneiro mecânico. Entre os momentos de destaque, eu diria a realização dos programas de Círculo de Controle de Qualidade, que trouxeram muitas melhorias, principalmente em segurança para a empresa. É uma honra ser um dos colaboradores pioneiros nesta empresa, onde consegui educar bem os meus filhos e adquirir bens. O que mais me motiva em seguir na MRN é que, mesmo em momentos de crise como o que vivemos agora, durante a pandemia, a MRN sempre valorizou o papel de cada profissional”, relata.

Luiz Arnaldo Souza atua há 39 anos na MRN, onde começou como estagiário de mineração no controle de qualidade, passando a profissional nas áreas de qualidade e produção e transitando entre o porto e a mina. Atualmente, atua como gerente técnico de produção. Nestes mais de 30 anos de empresa, participou de momentos que foram marcos para a mineradora. “Um dos momentos marcantes foi quando a mineração atingiu um milhão de toneladas de bauxita com uma qualidade excepcional no início dos anos 80. Para atingir essa marca, tivemos uma preparação muito arrojada na mina do Saracá. Também participei de grandes desafios como a abertura e o fechamento de minas como a do Papagaio, Papagaio Oeste, Periquito, Almeida, Bacaba e Aviso, que foram reflorestadas e conseguiram ter restabelecidos o ambiente natural e a vida silvestre”, comenta.

Outro ponto positivo assinalado pelo paraense é a valorização dos profissionais locais na MRN. “Comecei como estagiário e a empresa incentivou minha formação superior e me tornei gerente”, comenta.

Incremento ao desenvolvimento econômico regional

A mineradora também tem colaborado de forma relevante para o desenvolvimento regional, incentivando, por exemplo, ações da Associação Comercial de Oriximiná, projetos com as comunidades vizinhas, além de contribuir com o incremento na economia por meio da arrecadação de impostos municipais e do fomento ao empreendedorismo. “A MRN é parceira há muitos anos da Associação Comercial de Oriximiná e mantenedora da entidade, sempre de portas abertas para nossas ações. Entre as iniciativas recentes, por exemplo, realizamos o primeiro festival gastronômico de Oriximiná, que movimentou a economia e o turismo na região. A mineradora também é a maior arrecadadora de impostos do município e realiza um amplo trabalho com as comunidades tradicionais em seu entorno, apoiando no desenvolvimento regional de forma sustentável”, Junior Canto, presidente da Associação Comercial de Oriximiná.
Empreendedorismo – A MRN incentiva o empreendedorismo das comunidades na região. O empreendedor Lucivaldo Canuto, 42, da comunidade Último Quilombo Erepecu e presidente da Cooperbarcos, presta serviços de transporte de passageiros junto a outros 20 cooperados para empresas e a prefeitura de Oriximiná. A oportunidade da cooperativa tornar-se fornecedora da MRN contribuiu para o incremento da renda dos cooperadores e abriu as portas para novos contratos com empresas terceirizadas da mineradora. “A vinda da MRN ajudou a estabilizar nossa renda. Nossa qualidade de vida melhorou: por exemplo, eu tenho casa própria com energia solar e meu próprio barco também. E com o apoio da empresa consigo também oportunizar uma boa educação para os meus filhos”, relata.
A escolha pelo empreendedorismo na área de transporte naval também viabilizou que os cooperados vivenciassem a pandemia sem tantos impactos econômicos. “Seguimos os períodos dos decretos que limitavam o transporte de passageiros para apenas as viagens essenciais. Para estas viagens, tivemos várias frentes de trabalho em nossas lanchas e barcos, adotando todas as medidas de segurança preventiva e, nos últimos 36 meses, conseguimos faturar mais de R$ 6 milhões”, comenta.

Investimentos sociais em mais de 50 comunidades tradicionais

A MRN se relaciona, desde os anos 80, com mais de 50 comunidades quilombolas, indígenas e ribeirinhas dos municípios de Oriximiná, Faro e Terra Santa, mantendo mais de 65 iniciativas. A empresa tem buscado estar sempre presente como parceira das comunidades tradicionais da região no desenvolvimento de ações socioeconômicas, que contribuíram para garantir melhor qualidade de vida a estes comunitários. Para Claudinete Colé, coordenadora administrativa da Associação das Comunidades Remanescentes de Quilombos do Município de Oriximiná (ARQMO), nos últimos anos a empresa tem mantido um diálogo aberto e transparente com os associados. “Juntos, desenvolvemos projetos sociais que visam trazer qualidade de vida para as famílias do entorno. Em 1995, por exemplo, a empresa ajudou, em parceria com a ARQMO, no processo de titulação de terras na comunidade Boa Vista. A empresa também tem dado mais espaço de voz às comunidades. E a participação da mineradora no grupo Pela Vida no Trombetas está sendo fundamental neste momento de pandemia, realizando as doações de cestas básicas, que têm contribuído para manter a maioria das famílias em casa, preservando a saúde delas. Outra ação recente é o apoio da empresa na produção de máscaras para mais de 50 comunidades quilombolas, ribeirinhas e indígenas”, relata Claudinete.

Ampliação – Durante a pandemia, a empresa ampliou suas ações de relacionamento com os comunitários e prefeituras do Oeste do Pará. Desde março deste ano, já foram investidos R$ 8.404.924,57 no enfrentamento à covid-19, que custearam campanhas preventivas, distribuição de cestas básicas para comunidades, doação de equipamentos hospitalares, suporte com profissionais de saúde, materiais de higiene e testes rápidos para os hospitais municipais de Oriximiná, Terra Santa, Faro, Óbidos. Além desses municípios, a empresa apoiou o hospital de Alenquer com equipamentos e a prefeitura de Santarém com 3 mil cestas básicas. Entre os itens já doados estão 10.251 cestas básicas, 4 equipamentos para ventilação pulmonar, 21 oxímetros, 14.091 máscaras, 1.800 testes rápidos para diagnóstico de covid-19. “Iniciativas como estas só são possíveis com a união de vários parceiros como as comunidades e representantes do poder público, de entidades socioambientais e universidade. E a MRN faz questão de participar e apoiar ações como as que estamos desenvolvendo no combate à pandemia”, declara Vladimir Moreira, diretor de Sustentabilidade da mineradora.

Diálogo – Nascido e criado na comunidade quilombola do Boa Vista, Jeferson dos Santos, 34 anos, comemora neste mês de agosto, junto ao aniversário da MRN, 10 anos de trabalhos na empresa. Ele começou como Técnico de Meio Ambiente e, desde abril de 2019, gerencia o departamento de Relações Comunitárias. Em meio à pandemia, apesar das dificuldades do distanciamento social, Santos destaca que as pontes de diálogo construídas pela empresa garantiram a participação dela no grupo interinstitucional ‘Pela Vida no Trombetas’, de enfrentamento à covid-19, que conta com a presença de representantes dos povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos, Ministério Público, ICMBio e Universidade Federal Fluminense. “Neste período, os espaços de diálogos existentes foram ampliados e criados novos, que possibilitam maior interação da empresa com os povos tradicionais, permitindo a construção de soluções participativas”, comenta.

Mais de 7 mil hectares reflorestados

Dos 441.282,63 hectares da Floresta Nacional de Saracá-Taquera, a MRN utiliza para sua operação apenas 4,24%, sendo que boa parte desta área já utilizada está em processo de restauração florestal. Pioneira no desenvolvimento de técnicas de restauração de áreas mineradas no interior de uma Flona, a MRN aprimora ao longo dos anos estas metodologias de recuperação, a partir de pesquisas científicas e da própria observação dos técnicos em campo.

Em seus 41 anos, a MRN reflorestou já 7.398,18 hectares, onde foram plantadas mais de 14,5 milhões de mudas de 450 espécies arbóreas nativas. Em 2019, o viveiro florestal da MRN produziu 689.103 mudas nativas de 80 espécies do bioma amazônico, utilizando sementes adquiridas junto às comunidades ribeirinhas e quilombolas, vizinhas do empreendimento, contribuindo também para incrementar a economia e o comércio local.
Anualmente, a empresa também produz em torno de 800 mil mudas de espécies vegetais nativas por ano, utilizando sementes adquiridas nas comunidades ribeirinhas do Lago Sapucuá. Com isso, gera renda e contribui para a preservação das espécies vegetais locais. Além disso, a empresa desenvolve uma série de iniciativas voltadas para o monitoramento do ar, água, resgate da flora e fauna, gestão de resíduos, entre outras.

Ações contínuas em segurança, saúde e inovação

Com investimentos na ordem de mais de R$ 330, 2 milhões em 2019, a MRN, ampliou sua cultura de segurança com avanços significativos nas áreas de Saúde e Medicina do Trabalho, realizando um investimento no Hospital de Porto Trombetas (HPTR) para a renovação do parque tecnológico do hospital e aquisição de novos equipamentos. A empresa também garantiu, entre outras iniciativas, a segurança das suas estruturas de barragens, realizando importantes iniciativas nessa área, tais como o aumento e a capacitação de toda a equipe de profissionais de geotecnia; o aprimorando contínuo do sistema de monitoramento das barragens.
Em 2019, a mineradora ainda avançou na avaliação de novas tecnologias em implantação de projetos como a utilização de drones para controle de obras, acompanhamento fotográfico 360º e utilização inédita na empresa de tecnologias de realidade virtual para modelamento de projetos. Deu continuidade em sua jornada de transformação digital e seguiu as tendências das grandes empresas e das boas práticas do mercado, integrando-se ao maior movimento de inovação do segmento, o Mining Hub, focado em soluções para as mineradoras e que reúne representantes da cadeia produtiva do segmento, pesquisadores, jovens empreendedores e investidores.

Talentos, diversidade e inovação para continuar crescendo

A MRN investe anualmente na contratação de novos talentos como Luciane Mello, 33 anos, Business Partner de Recursos Humanos, que trabalha há nove meses na empresa. Para Luciane, a mineradora é um ambiente profissional em constante movimento e desafios. “Temos um mindset inovador e estamos trazendo cada vez mais tecnologia em nossos processos, além de trazermos novos modelos para desenhar processos, envolvendo cada vez mais a área cliente para propormos soluções aderentes aos desafios do negócio. E queremos ir além, acreditamos na colaboração e co-construção. Um exemplo desse movimento é que nesse ano estamos ampliando a estratégia de engajamento MRN, envolvendo 40 empregados de diversos níveis e perfis de todas as diretorias para construírem juntos as ações transversais que vão posicionar a MRN em um novo patamar nesse tema”, relata.
Diversidade – A pauta equidade de gênero é de grande importância para MRN. Um exemplo prático é o programa de diversidade Minerando Juntas, que envolve um plano de trabalho para aumentar a expressividade de mulheres na mineração em todas as áreas e níveis através de ações divididas em vários eixos. “Dessa forma, acredito que a MRN está abrindo caminhos para mulheres atuarem com seu amplo potencial em um segmento bastante tradicional”, comenta Luciane.
Entre os fatores que motivam Luciane a seguir carreira na MRN, estão os valores e propósitos da empresa, que se transforma de forma renovadora a cada ciclo anual. “Trabalho com um time incrível, que me faz sonhar em ir além e juntos podemos contribuir com tudo que a MRN pode ser”, conclui.

Fonte: Temple Comunicação

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