Programa Jovem Aprendiz começa novo ciclo de formação técnica e cidadã em parceria da MRN com o Senai

Jovens aprendizes (Foto: Juracy Vale)

Dezenas de talentos com perfis diversos estão participando do Programa Jovem Aprendiz, realizado pela Mineração Rio do Norte (MRN), maior produtora de bauxita do Brasil que opera em Porto Trombetas, Oriximiná (PA), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). As aulas teóricas e atividades práticas são realizadas nas áreas operacionais e administrativas da empresa.

O ciclo 2021 traz os cursos Eletricista de Manutenção Industrial e Mecânico de Manutenção de Máquinas Industriais. O objetivo deste programa é viabilizar a primeira experiência profissional, proporcionando uma formação técnica e cidadã de qualidade aos jovens da região. As turmas já realizaram a integração na MRN. “Esse momento foi dividido em duas etapas: a primeira em sala de aula, com o objetivo de colocá-los em contato com a cultura MRN por meio da trajetória dos empregados; e a segunda, com visita técnica nas áreas operacionais, para que eles possam ter maior clareza da nossa cadeia produtiva”, relata Rosanne Salgado, analista de Recursos Humanos da MRN.

Diversidade – Entre os 60 participantes, 44 são de comunidades, 16 de Porto Trombetas, 32 são mulheres e 28 homens. A participação crescente de jovens da comunidade e do sexo feminino, o uso de tecnologia e a realização de cursos complementares à aprendizagem técnica estão entre os diferenciais do programa este ano. “Estamos alinhados à estratégia do MRN pra Todos, programa de diversidade e inclusão da empresa. Fortalecemos essa pauta com a contratação de muitos jovens da comunidade com destaque também para maior presença feminina. Considerando ainda o cenário pandêmico, os desafios se tornaram maiores para o início do programa, exigindo novas formas de atuar, garantindo o adequado processo de ensino aprendizagem. Acreditamos que o diferencial é o uso de tecnologia e a inserção de novos temas, que complementam o desenvolvimento de jovens como diversos cursos de competências comportamentais”, comenta Salgado.

Interessada desde a adolescência na área de Elétrica, Daiana Canuto de Souza, 20 anos, da comunidade Lago do Ajudante, participa do curso de Eletricista de Manutenção Industrial em sua primeira experiência de curso profissionalizante. “Sempre que via meu pai e irmãos fazendo trabalho como eletricistas, eu tinha curiosidade em saber como eles faziam esses trabalhos e queria aprender também”, conta.

Para a jovem aprendiz, o período de integração, que envolveu visitas técnicas em áreas operacionais da MRN, viabilizou um novo olhar sobre a produção mineral em Porto Trombetas. “Conheci áreas de mina e beneficiamento. Esse momento me oportunizou uma visão diferente sobre a mineração. Deu para ver e conhecer, por exemplo, a preocupação da empresa com segurança”, declara.

Daiana Canuto de Souza. (Foto: Juracy Vale)

Em sua participação no Jovem Aprendiz, Daiana espera ampliar seus aprendizados e colocá-los em prática, para, em breve, também cursar o ensino superior na área que ela escolheu para trabalhar. “Eu espero conseguir desenvolver meus conhecimentos, contribuir com os meus aprendizados na prática dentro da empresa e que esta possa ser uma porta de entrada para o mercado de trabalho. Também estou terminando meus estudos no ensino médio e espero cursar uma faculdade de engenharia elétrica”, conclui.

A escolha de Erik Freitas, 18 anos, do distrito de Porto Trombetas, pelo curso de Mecânico de Manutenção de Máquinas Industriais foi motivada pela tradição de sua família, em que há mecânicos e operadores de máquinas industriais. “Quando era mais jovem, eu sempre consertava as bicicletas dos meus amigos. Meu pai e tios sempre encontraram oportunidades de trabalhos nestas áreas, o que me incentivou a fazer cursos como o Jovem Aprendiz. Também fiz um curso de Soldador no Senai Santarém e estou cursando um de Técnico em Mecânica no CEDTEC (rede nacional de escolas técnicas de ensino e soluções didáticas) – polo de Porto Trombetas. Me identifico com essa área, que também acredito que tem grande demanda de profissionais no mercado”, relata.

Sobre a integração na MRN, Erik conta que foi importante conhecer, principalmente, as áreas de lavra e beneficiamento por conta dos equipamentos tecnológicos e da dinâmica destes processos produtivos. “É muito interessante a mecânica geral destas áreas, que têm um sistema rigoroso de segurança e projetos de inovação e automação de equipamentos”, comenta.

Erik Freitas. (Foto: Juracy Vale)

A expectativa do jovem aprendiz é adquirir conhecimento e colocar em prática durante o período de curso na MRN. Ele também acredita que a formação viabilizará mais oportunidades profissionais. “Espero poder contribuir nesta área de mecânica e me aperfeiçoar. Esta é uma excelente oportunidade para começar a carreira porque esse curso é um respaldo para o mercado de trabalho. A maioria dos meus amigos que já participaram estão empregados na região”, declara.

Fonte: Temple Comunicação

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