Uma comitiva formada por representantes do Ministério da Educação (MEC), Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e Subseção de Coordenação dos Colégios da Polícia Militar, do Departamento-Geral de Educação e Cultura da PMPA (DGEC), reuniu-se com o comandante-geral da corporação, coronel Dilson Júnior, na tarde desta terça-feira (07). O encontro foi uma troca de experiências sobre o Programa Escola Cívico-Militar (PECIM), do Governo Federal, e o Projeto Supervisão Militar Educacional (Sume), desenvolvido pela PMPA em parceria com as secretarias de educação.
Durante a reunião, foram discutidos os diferentes modelos de escolas cívico-militares implantados nos estados brasileiros, os desafios de gestão e operacionais em torno dessa implantação e soluções viáveis de implementação dessas escolas no Pará. A visita ao Comando-Geral da PM faz parte das estratégias de ação do PECIM, que foi lançado em setembro de 2019. O objetivo é implantar mais de 250 escolas com um modelo de gestão que atende os aspectos administrativos, educacionais e didático-pedagógicos das unidades de ensino e com isso, melhorar de forma permanente os índices escolares e a prevenção da violência e criminalidade, além da promoção e cultivo de valores como dedicação aos estudos, civismo, honestidade, responsabilidade, respeito, disciplina, entre outros. No Pará, que aderiu ao programa por meio da Secretaria de Educação (Seduc), o PECIM, já é uma realidade para seis escolas do Estado.
“Além do Programa Escola Cívico-Militar, nós temos também o Projeto Supervisão Militar Educacional (Sume), da Polícia Militar, que também visa trabalhar a questão da violência e da criminalidade no espaço das escolas e a melhoria do ambiente de aprendizagem, por meio do trabalho da cultura de valores, do exercício da cidade e da promoção dos direitos humanos”, explica o tenente-coronel Leno Carmo, chefe da Subseção de Coordenação dos Colégios da Polícia Militar, do DGEC. Ainda de acordo com ele, a perspectiva é que a PM alcance até 25 escolas atendidas pelo PECIM e pelo projeto Sume em 2022.
Mais cedo, os representantes do MEC e da Seduc também estiveram nas escolas Francisco Paulo Mendes, no bairro do Icuí, em Ananindeua, e Waldemar Henrique, no bairro do Benguí. O objetivo da visita foi verificar as possíveis dificuldades, facilitar o processo de diálogo entre o Estado, por meio da Secretaria de Educação, com o Ministério da Educação, e criar uma comunicação mais intensa para que logo no início de 2022 sejam implantadas novas escolas.
“O MEC sai muito satisfeito em ver a parceria da PMPA com a Secretaria de Educação, e, principalmente, a qualificação que os militares têm para trabalhar em uma escola cívico-militar. Hoje, o Ministério vê que a PM do Pará está muito bem, saímos daqui felizes com a desenvoltura com que o comando tem realizado o programa, junto com a Seduc e, principalmente, o sucesso que está tendo a escola de Marabá. Com certeza, o MEC fará uma visita na próxima vez porque nós colhemos modelos que estão dando certo”, explica o coordenador-geral de regulação do modelo cívico-militar do Ministério da Educação e Cultura, Diego Calixto.
Para o coordenador regional das escolas cívico-militares na Região Norte e capitão-de-mar-e-guerra da Marinha do Brasil Dias Filho, a visita torna-se uma referência para outros locais. “Eu fiquei maravilhado com o que eu vi aqui no Pará, principalmente no modelo das escolas sob a gestão da PM. Aqui é um exemplo. Nós vamos levar como boa prática para todas as escolas cívico-militares da região norte”, destaca. Também fizeram parte da comitiva os capitães-de-mar-e-guerra da Marinha do Brasil Ricardo Pinto e Medeiros. (Ascom/PM)