Há quase dois anos os primeiros casos de Covid-19 foram confirmados no país. Desde então, veículos de comunicação e especialistas têm se massificado sobre os sintomas do vírus e quando procurar um atendimento médico. No entanto, nos últimos dias o aumento de casos da influenza com a variante H3N2 tem confundido a população, principalmente o que fazer quando os primeiros sintomas começarem a aparecer. O infectologista da Unimed Oeste do Pará, Dr. Alisson Brandão, validou algumas informações para ajudar em ambos os casos virais.
O especialista destaca que para ambos os vírus há vacinação disponível e que as medidas de prevenção como o uso de máscara, higienização das mãos e o distanciamento social ainda são indispensáveis.
No mês de novembro o Hospital da Unimed Oeste do Pará (HUOP) registrou 3.686 atendimentos. Neste mês de dezembro houve um aumento de 9,41% no registro desse tipo de atendimento.
A variante da Influeza que foi nomeada com H3N2 darwin (referência à cidade em que ela foi sequenciada) assim como a Covid-19, a variante da influenza tem a transmissão ocasionada por meio de contato direto via gotículas dispersas através da fala, tosse ou espirros da pessoa infectada. Por conta disso, o uso da máscara se torna essencial, principalmente para quem está apresentando sintomas.
A influenza H3N2 apresenta sinais semelhantes, como a maioria das síndromes gripais com febre repentina sempre acima de 38º, tosse, espirros, coriza, calafrios, dor de garganta sempre acompanhado de algum desses sintomas: dor no corpo, dor de cabeça, fraqueza ou cansaço extremo.
Em casos mais graves a presença de falta de ar e desconforto respiratório. Além disso, pode aparecer em alguns casos sinais de náuseas e vômito. Em crianças é mais frequente a aparição de diarreia.
Um sinal importante para diferenciar a Influenza da Covid-19 é a perda do olfato e paladar que ocorre somente no Coronavírus. Além disso, no caso da influenza os sintomas agudos surgem logo nos primeiros dias de infectado, já na Covid-19 começa a partir do sétimo dia de infecção.
Quando procurar atendimento médico?
Para os casos de covid-19, a recomendação se mantém, procurar atendimento médico quando tiver sentido falta de ar e desconforto respiratório. No mais, realizar o isolamento, se hidratar bastante e os cuidados com sintomáticos como febre, dor de cabeça e musculares.
Para as suspeitas de H2N3 a recomendação é ir até uma unidade de saúde quando os sintomas se apresentarem de forma mais intensa. Principalmente crianças até três anos de idade, idosos acima de 60 anos e pessoas com comorbidades tais como cardiopatia grave ou doenças imunossupressoras.
Para quem tiver dúvida antes de sair de casa e procurar o Hospital o serviço do Call Center da Unimed está disponível para os beneficiários, através do contato 0800 885 5602 ou 4020 0219.
Fluxo de atendimento Unimed
O HUOP registrou nesses últimos dias um aumento no número de atendimentos no setor das síndromes gripais, reflexo dos aumentos dos casos em âmbito nacional.
Para atender os beneficiários do Plano Unimed a quantidade de médicos plantonistas que atuam diretamente no atendimento de síndrome gripal foi triplicada no Hospital para os casos mais graves, o fluxo de atendimento para síndromes gripais foi reestruturado para atender casos de influenza, o intervalo de tempo de higienização dos locais de atendimento foi encurtado e a disponibilização de álcool em gel aumentou.
Para pacientes que estão com quadros mais leves de síndrome gripal podem agendar consultas junto ao médico da família na Atenção Integral da Saúde (AIS) através do número (93) 991501746 que funciona de segunda a sexta nos horários das 07:30 às 12:00 e 14:00 às 17: 30.
Fonte: Unimed Oeste do Pará