O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na tarde desta segunda-feira (20), em sua página, que a pasta está investigando um caso suspeito de Encefalopatia Espongiforme Bovina, também conhecida como mal da “vaca louca”. Após tomar conhecimento do caso, o MAPA comunicou imediatamente o governo paraense, por meio da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará). A pasta informa ainda que ‘todas as medidas estão sendo adotadas pelos governos’.
A suspeita já foi submetida a análise laboratorial para a confirmação ou não e, a partir do resultado, serão aplicadas imediatamente as ações cabíveis.
Também nesta segunda, a Adepará confirmou, por meio de nota, “que houve uma notificação de animal com sintomatologia de doença nervosa” na região sudeste do Pará. O órgão não informou, no entanto, qual município foi registrado o caso suspeito.
Na nota, a Adepará informa que acionou imediatamente fiscais agropecuários para iniciarem o protocolo sanitário, coletando material biológico e encaminhando-o para análise, no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária. “Todas as medidas sanitárias preconizadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) estão sendo adotadas”, diz a nota da Adepará.
A pasta estadual diz ainda que se confirmada a morte em pasto, aumentam as chances de que a doença tenha se originado espontaneamente na natureza, e não transmitida pela ingestão de ração animal contaminada, reduzindo também as possibilidades de imposições de barreiras comerciais internacionais.
A vaca louca é uma doença degenerativa provocada por um príon, molécula de proteína sem código genético. Além de bois e vacas, o problema acomete búfalos, ovelhas e cabras. A ingestão de carne e de subprodutos dos animais contaminados com os príons pode provocar nos seres humanos a encefalopatia espongiforme transmissível.