O tribunal do júri realizado pela 3ª Vara Criminal de Santarém, presidido pelo juiz Gabriel Veloso de Araújo, condenou o réu Erick Renan Oliveira Carvalho a 46 anos 11 meses e 10 dias de prisão pela morte de Francisco Iran Parente da Silva e Josielen Maciel Preza. O crime aconteceu no dia 27 de fevereiro de 2020.
Erick foi condenado por homicídios qualificados e roubo majorado. O Ministério Público do Estado pediu a absolvição dele nos crimes de associação criminosa armada e de fraude processual qualificada.
Em seu interrogatório, Erick confessou o crime, mas afirmou que foi obrigado a matar Iran e a esposa no lugar de outro. O representante do MP disse que o réu mentiu e que ele tinha sim a intenção de matar o casal, além de planejar roubar o veículo da vítima.
O caso
No dia 27 de fevereiro de 2020, Erick Renan participou do crime que vitimou o casal, morto com vários tiros. Os corpos das vítimas foram encontrados na manhã do dia 28 em uma propriedade rural na região da rodovia Santarém-Curuá-Una.
O duplo homicídio ocorreu no dia 27 de fevereiro de 2020, na comunidade Boa Esperança.
Erik Renan Oliveira Carvalho foi preso no mesmo dia em que os corpos do empresário e da esposa dele foram encontrados. Naquela ocasião, ele confessou envolvimento no crime, mas negou que não sabia o nome do mandante do crime.
No dia 3 de maio, daquele mesmo ano, Dionar Nunes Cunha Júnior, ex-diretor do Inmetro em Santarém, e amigo da vítima, foi preso como mandante do duplo homicídio.
Além de Erick Renan e Dionar Cunha, foram denunciados também Valdileno Braga Dias, Alessandro Gomes da Silva e Aline Maiara Ribeiro dos Santos. Todos foram indiciados pelos crimes de homicídio qualificado, associação criminosa armada, roubo majorado e fraude processual pelos crimes ocorridos em janeiro e fevereiro de 2020.
Apenas Dionar Cunha e Erick Renan encontram-se presos. Valdileno Braga Dias, Alessandro Gomes da Silva e Aline Maiara Ribeiro dos Santos são considerados foragidos da Justiça com prisões preventivas decretadas.