No mês em que se celebra o Dia Internacional das Florestas (21 de março), a Mineração Rio do Norte (MRN), localizada na região Oeste do Pará, tem avançado com o processo de reflorestamento de áreas mineradas, com espécies nativas. Com técnicas avançadas e a participação das comunidades locais, mais de 320 hectares foram recuperados em 2023, no âmbito do Programa de Recuperação de Áreas Mineradas, consolidando a empresa como uma referência em mineração sustentável. Isso equivale a mais de 300 campos de futebol.
Ao restaurar as áreas mineradas, a MRN abre caminho para o retorno dos habitats naturais, criando condições ideais para retorno da ampla variedade de espécies vegetais e animais que habitam a floresta. “Por meio do Programa de Recuperação de Áreas Mineradas, a MRN realiza o replantio das áreas mineradas imediatamente após a lavra, propiciando a partida para a rápida restauração ecológica das áreas”, diz Marco Antonio Fernandez, gerente-geral de Licenciamento e Controles Ambientais da MRN.
Para a recuperação das áreas mineradas, a empresa também desenvolve o método de “Restauração Intensiva”, que consiste em reaproveitar a primeira camada de solo, rica em sementes e matéria orgânica, separada e armazenada durante o processo de supressão vegetal. Esse material, também chamado de topsoil, é reutilizado durante a preparação do terreno para o plantio de novas mudas. A MRN também resgata das áreas suprimidas as epífitas, plantas que exercem importante papel na fase de restauração ecológica das áreas. Apenas no ano passado, a empresa resgatou 34.249 indivíduos, que serão posteriormente devolvidos para as matas restauradas. “A MRN tem, a cada dia, aprimorado suas técnicas de restauração ecológica de áreas mineradas. São estudos e tecnologias que buscam devolver os ricos recursos naturais das florestas, mantendo para as comunidades as alternativas para a geração de renda e uma melhor qualidade de vida”, completa Marco.
Ao longo do ano passado, a empresa plantou mais de 396 mil mudas de 88 espécies nativas da região, como Andiroba, Castanha-do-Pará, Copaíba, Cumaru, Itaúba, dentre outras.
Mais do que números, as ações de reflorestamento e recuperação de áreas mineradas beneficiam diretamente as comunidades próximas às operações da MRN. Cerca de 60 comunitários foram contratados para ajudar no plantio, enquanto 4,8 toneladas de sementes foram adquiridas diretamente dos moradores, gerando renda e fortalecendo o diálogo com a empresa. “Todo dia é um desafio para gente e o programa ajuda a preservar o meio ambiente. Tudo o que se tira tem que se repor e ações como essa ensinam a importância do reflorestamento e mantém a natureza em equilíbrio”, disse Andrezza Dias Ferreira, moradora da Comunidade Água Fria e que atua como técnica de segurança.
Comunidade engajada
As sementes compradas diretamente dos moradores são preparadas no Viveiro Florestal da MRN, que conta com o trabalho de técnicos da empresa e comunitários. Depois de preparadas, são colocadas em sementeiras até germinarem e transplantadas em recipientes individuais recebendo cuidados até estarem prontas para o plantio, incluindo irrigação, exposição gradual à luz, adubação, capina manual, seleção e adaptação à luz solar (rustificação). O transplante é feito em um ambiente sombreado para minimizar o estresse e facilitar a adaptação. “Nosso trabalho é reflorestar, plantar e adubar de forma correta para que as mudas possam se desenvolver. O reflorestamento tem que ser ativo e com trabalho em grupo”, disse Alfredo Rocha dos Santos, morador da Comunidade São Vicente, que atua no programa de reflorestamento da MRN desde o ano de 2009.
Para Alfredo, o trabalho desenvolvido deixará um legado para as próximas gerações de moradores da região Oeste do Pará e toda a Amazônia. Futuramente essas mudas que plantamos servirão para nossos filhos. Nosso planeta precisa de ar para respirar. Essas plantas vão crescer, darão frutos e servirão de alimento”, finalizou.
Tecnologia a serviço da preservação
Para manter o alto índice de reflorestamento ambiental, a MRN tem investido constantemente em pesquisa e aprimoramento de suas técnicas. Uma dessas ações é o teste piloto chamado “SP-04-Norte”, iniciado em 2019, que testa métodos inovadores para recuperar os reservatórios de rejeito de lavagem de bauxita, com resultados promissores. “A pesquisa e a inovação são ferramentas essenciais para a empresa alcançar seus objetivos de sustentabilidade. Estamos comprometidos em encontrar soluções inovadoras para os desafios ambientais”, destaca o analista Ambiental da MRN, Jocenildo Marinho.
Fonte: MRN