Setor supermercadista viabiliza o primeiro emprego e o crescimento profissional no Oeste Paraense

O Oeste paraense tem se destacado como uma terra de oportunidades para investimentos em diversas áreas. Com um Produto Interno Bruto (PIB) em mais de R$ 6,3 bilhões, Santarém, por exemplo, se posiciona como uma das maiores economia do Pará, segundo estudo feito pela Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa), em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O município alcançou um notável marco em 2022, registrando a criação de mais de 27 mil empresas, consolidando-se como a terceira cidade do Pará com o maior número de novos empreendimentos. Isso resulta em mais colocação de pessoas no mercado de trabalho, de acordo com o levantamento feito pela Prefeitura de Santarém, por meio da Secretaria Municipal de Finanças (Sefin), através de dados disponibilizados pela Junta Comercial do Pará (Jucepa).

Um notável crescimento na região se observa também no setor supermercadista, atividade essencial para garantir o abastecimento e a alimentação da população. Segundo os dados mais recentes disponibilizados em seu site, a Associação Paraense de Supermercados (Aspas), afirma que no Pará são gerados cerca de 65 mil empregos diretos, e mais de 220 mil indiretos, com faturamento superior a R$ 19 bilhões anual (Ranking Associação Brasileira de Supermercados – Abras 2023) e participação aproximada de 12% do PIB paraense, que em 2022 foi de R$ 163 bilhões, sendo um dos maiores contribuintes do setor do Comércio.

Ainda de acordo com a Aspas, o Pará ocupa a 7ª colocação no Brasil (Ranking Abras) com base na receita e quantidade de lojas, sendo responsável por 3,8% de participação nacional no setor. O Grupo Eco tem investido no Oeste do Pará no ramo de comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios por meio de supermercados e atacados. Os sonhos dos criadores começaram 22 anos atrás, com uma unidade em Juruti. “Fomos trabalhando com dificuldades, com escassez de mão de obra e questões de logística. Esses sonhos começaram a virar realidade e nosso sonho sempre foi atravessar o rio. Agora, estamos na cidade de Oriximiná, Santarém, gerando emprego e oportunidades”, lembra Márcio Aquino, diretor do Grupo.

Para Aquino, a missão agora é fazer em dois anos o que foi realizado em 22 anos. “”Há 22 anos atrás, em um sábado de março, iniciamos nossas atividades em Juruti. Desde então, construímos laços sólidos a comunidade e parceiros comerciais. Enfrentamos desafios logísticos significativos na época, mas também encontramos apoio e calor humano que moldaram nossa jornada. Nossa trajetória começou com sonhos e muita determinação. Ao longo dos anos, superamos obstáculos como a escassez de mão de obra e desafios logísticos”, lembra o diretor.

Aquino diz ainda que se orgulha ter expandido o Grupo Eco para outras cidades, como Oriximiná e Santarém. “Não apenas trouxemos oportunidades de emprego para essa região, mas também estamos investindo em outras localidades, criando oportunidades e contribuindo para o desenvolvimento econômico. Com certeza, continuaremos contribuindo, expandindo nossos negócios e gerando mais empregos. Nos próximos dois anos, queremos dobrar a quantidade de emprego nas cidades onde estamos presentes”, garante.

Estímulo

Fabiana Oliveira, presidente da Associação Comercial e Empresarial de Juruti (ACEJ) fala da importância do setor de varejo, supermercadista, na geração de empregos, tanto a nível local quanto global. “Além disso, o setor de varejo é essencial para o crescimento econômico, pois estimula o consumo, impulsiona a produção de bens e serviços e contribui significativamente para a atividade econômica da nossa região. Nesse contexto, o Grupo Eco emprega um grande número de pessoas e desempenham um papel crucial no desenvolvimento econômico local, gerando oportunidades de emprego estáveis, capacitações para seus colaboradores e contribuir para a sustentabilidade financeira da nossa cidade e arredores”, atesta.

Mulheres

O Grupo Eco emprega, atualmente, 233 funcionários. Desse total, 96 são mulheres, sendo que 19 delas ocupam posição de liderança. Uma delas é Luene Nascimento, que hoje é supervisora de Padaria, no Eco Premium em Juruti. “Lembro como se fosse hoje. No dia 27 de agosto de 2015, me ligaram do Grupo para uma entrevista. Eu trabalhava como doméstica e no momento da ligação estava passando pano na casa em que trabalhava. Dois anos e meio depois de estar na unidade, recebi a proposta para supervisionar o setor de padaria. Mesmo com pouca experiência, mas com muita vontade de aprender e crescer, aceitei e no decorrer dos anos fui evoluindo”, lembra a supervisora, que é exemplo de oportunidade e crescimento.

Primeiro emprego

O setor é conhecido por dar oportunidade para trabalhadores sem experiência, o primeiro emprego para jovens e oportunidade para pessoas com mais de 50 anos. Muitos dos funcionários do Grupo Eco iniciaram suas jornadas assim, sem formações. Dezenas de jovens de Juruti, Santarém e Oriximiná encontraram no Grupo a oportunidade de entrar para o mercado de trabalho. “Para isso, buscamos capacitar cada vez mais nossos funcionários, oferecendo oportunidades de crescimento profissional”, assegura Aquino.

Segundo ele, em breve será inaugurada uma nova unidade em Santarém, como parte do compromisso contínuo de fortalecer o segmento na região e gerar oportunidades de emprego para os residentes locais. “Além disso, investimos na estrutura física das lojas atuais, trazendo para a região padrões similares aos encontrados no sudeste do país. Essa abordagem tem fortalecido nossa capacidade operacional e solidificado parcerias essenciais, permitindo-nos contribuir ainda mais para o desenvolvimento das regiões em que atuamos”, completa.

Ações sociais

Aquino lembra que para atuar na região amazônica, independente do porte, uma empresa precisa ter responsabilidade social e ambiental, contribuindo para um legado sustentável. Na parte social, há cerca de 10 anos, o Grupo Eco atende uma Casa de Acolhimento de Crianças e Adolescentes, em Juruti, fazendo a doação de lanches, como pizzas, refrigerantes, sucos de fruta, salgados, frutas, bolos, pães, leite, margarina, queijo e presunto, entre outros. Em média, de segunda a sábado, são doados alimentos para cerca de 15 crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.

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