Com o crescimento expressivo de e-commerces na internet, o controle de marcas é imprescindível. Isso porque diante da vastidão de comércios no ambiente digital, é comum que se encontre domínios parecidos ou plágios “escancarados” que podem ser utilizados por golpistas utilizando a patente. Além de descredibilizar a loja virtual, as circunstâncias também podem levar ao bloqueio da página na internet, interferindo diretamente na economia do negócio.
A propriedade intelectual desempenha uma função crucial no mundo do e-commerce, sendo a única ferramenta legal de propriedade e segurança à marca. Nesse contexto, cabe ao Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (INPI), todo o gerenciamento de patente do site, tarefa fundamental para evitar quedas repentinas no servidor. Além disso, o registro de criação ajuda a evitar a duplicação não autorizada de ideias, promovendo um ambiente de negócios mais justo e favorecendo a confiança dos consumidores.
Advogada de propriedade intelectual e CEO da Mark-Se, Carla Demétrio, explica que quedas repentinas, além de prejudicarem o exercício do cliente, podem resultar em perdas financeiras significativas, devido ao tempo de recuperação total do domínio, e que é crucial adotar um serviço de hospedagem confiável e de patenteação. A especialista também afirma que “garantir exclusividade de marca do e-commerce promove um ambiente propício para o crescimento, estimulando a criatividade e o progresso tecnológico, além de oferecer uma camada extra de segurança e monopólio”.
Monitorar regularmente o desempenho do e-commerce, rastrear indicadores-chave que possam sinalizar problemas iminentes, implementar estratégias de escalonamento de tráfego, manter o sistema e plugins atualizados e corrigir possíveis bugs são outras medidas aconselháveis. Carla ressalta que também é importante desenvolver um plano de recuperação que inclua procedimentos claros para lidar com interrupções no site e restaurar o serviço rapidamente e conduzir testes periódicos do servidor.