A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) confirmou que o Pará registrou cinco casos de Norovírus em 2024, sendo um deles na capital, Belém. A doença, conhecida por causar gastroenterite aguda, tem ganhado atenção nacional por estar ligada a um surto ocorrido no litoral sul de São Paulo no final do ano passado. Em 2025, até o momento, nenhum caso foi notificado no estado, conforme informações da Sespa.
O Norovírus é um agente altamente contagioso, responsável por provocar infecções no sistema gastrointestinal. Seus principais sintomas incluem, diarreia, náuseas, vômitos, dores abdominais, febre e mal-estar geral.
Embora os sintomas geralmente sejam autolimitados, com duração de um a três dias, complicações podem surgir, especialmente em crianças, idosos e pessoas com sistemas imunológicos debilitados.
A principal forma de transmissão ocorre por consumo de alimentos ou água contaminados, contato com superfícies infectadas ou com pessoas doentes.
Para prevenir a infecção, a Sespa recomenda higienizar as mãos frequentemente com água e sabão, consumir água potável e alimentos devidamente higienizados, além de evitar contato com pessoas infectadas.
Apesar de não ser uma doença de notificação compulsória, o que pode gerar subnotificações, a Sespa informou que os dados sobre Norovírus são obtidos através do Laboratório Central do Estado (LACEN), responsável por análises específicas quando solicitadas.
O estado mantém uma vigilância ativa das Doenças Diarreicas Agudas (DDA), com 1.729 unidades sentinelas espalhadas pelo território. Em nota, a Sespa reforçou o compromisso de continuar monitorando possíveis casos e alertou sobre a importância das medidas preventivas para evitar novos surtos.
O surto de Norovírus no litoral sul de São Paulo trouxe à tona a necessidade de reforçar a vigilância e a conscientização sobre a doença em todo o Brasil. O caso do Pará, com cinco registros em 2024, embora considerado baixo, serve como alerta para manter cuidados básicos de higiene e monitoramento contínuo.