A operação teve início após notificação anônima alertar sobre um saque milionário ligado à empresa AC Silva Comércio, que acumulou R$ 24 milhões em contratos desde 2020.
O site Ver-o-Pará revelou, em primeira mão, os nomes dos envolvidos no esquema flagrado pela PF. A investigação detalhou o flagrante de Jacob Aarão Serruya Neto, servidor da Câmara dos Deputados e assessor parlamentar do deputado Antônio Doido (MDB), e Wandson de Paula Silva, representante de licitações, suspeitos de operar um esquema criminoso envolvendo recursos federais.
O deputado exonerou o assessor, conforme consta no site da Cãmara dos Deputados.
Durante a abordagem, além do dinheiro, foram constatadas movimentações financeiras incompatíveis com o perfil econômico dos envolvidos, levantando suspeitas sobre a origem dos recursos.
Embora a juíza federal Thatiana Cristina Nunes Campelo tenha confirmado as acusações de crimes como corrupção e ocultação de ativos, concedeu liberdade provisória aos suspeitos sob medidas cautelares, destacando a ausência de antecedentes criminais.
O caso expõe fragilidades no controle de contratos públicos e reforça o papel essencial do jornalismo investigativo na denúncia de práticas ilícitas que afetam diretamente a população. Novos desdobramentos são esperados.
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