O ministro do Turismo, Celso Sabino (União Brasil), confirmou nesta sexta-feira (26) que entregou sua carta de demissão ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A decisão atende à pressão do União Brasil, que determinou a saída de seus filiados do governo.
Apesar do pedido de desligamento, Sabino permanece no cargo até a próxima semana, a pedido de Lula, para participar da entrega de obras em Belém. A demissão só será oficializada com a assinatura do presidente.
Sabino declarou que sua preferência era continuar no ministério até a COP-30, evento que considera estratégico para sua projeção política, já que pretende disputar o Senado pelo Pará em 2026.
“Entreguei ao presidente a minha carta de saída, cumprindo a decisão do meu partido. Mas deixei claro meu desejo de seguir no trabalho que estamos realizando”, afirmou.
Na semana passada, o ministro já havia sinalizado que deixaria o cargo, mas Lula pediu que aguardasse seu retorno da Assembleia Geral da ONU, em Nova York, antes de oficializar a decisão.
A pressão pela saída aumentou depois que, no último dia 18, o União Brasil aprovou uma resolução exigindo que todos os filiados deixassem o governo em até 24 horas.
Agora, o futuro de Sabino e a relação entre União Brasil e Planalto permanecem em aberto, enquanto os próximos capítulos dessa disputa política começam a ser desenhados.