Prédio da escola Nossa Senhora Auxiliadora, em Ananindeua, está há 9 meses com aluguel atrasado sob gestão do Dr. Daniel

A Prefeitura de Ananindeua volta a atrasar o pagamento do aluguel da Escola Municipal de Ensino Fundamental Nossa Senhora Auxiliadora,  localizada no Coqueiro. Desde fevereiro deste ano, o proprietário do imóvel, Gabriel Kanagusku, não recebe o valor devido pela gestão municipal.

Este não é um caso isolado. A prefeitura já deixou de pagar os meses de outubro e novembro de 2023, além de maio de 2024 até janeiro de 2025. São atrasos constantes e promessas não cumpridas.

Gabriel afirma que já procurou a Semed várias vezes para tentar resolver a situação. Uma reunião foi marcada para o dia 11 de novembro com a secretária da Semed, professora Ana Paula Renato. Mas o encontro foi desmarcado na manhã do próprio dia com a justificativa de que a representante estaria participando da COP 30. A reunião foi remarcada para o dia 25 de novembro, reacendendo a sensação de empurrar o problema com a barriga.

Segundo Gabriel, ele já esteve pessoalmente na Semed e na Prefeitura de Ananindeua inúmeras vezes, mas nunca recebeu resposta, solução ou previsão de pagamento. Ele reforça que depende do aluguel para pagar suas contas e que elas não aguardam a boa vontade do governo municipal. “A prefeitura não cumpre os acordos e não respeita prazos. Eu só quero receber o que é meu por direito”, afirma.

A família aluga o prédio para a rede municipal há mais de 10 anos e nunca enfrentou tantos atrasos e tanta dificuldade como agora, durante a gestão de Dr. Daniel. Mesmo sem receber, Gabriel mantém a escola funcionando por respeito à comunidade escolar. A unidade atende cerca de 350 alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental, e ele não pretende pedir a devolução do prédio para não prejudicar as crianças.

A relação da família com a escola é antiga. A mãe de Gabriel, Ariete de Oliveira da Silva Leitão, trabalhou por décadas na educação municipal e foi gestora da própria EMEF Nossa Senhora Auxiliadora. Por isso, ele insiste em manter o espaço disponível. É uma decisão tomada por responsabilidade social, não por confiança na gestão atual.

Enquanto isso, a Prefeitura de Ananindeua segue acumulando dívidas, evitando diálogo e deixando claro que, na gestão de Dr. Daniel, nem o básico é garantido. Pagar em dia o imóvel onde funciona uma escola pública deveria ser prioridade. Quem sofre com a falta de compromisso do governo municipal é a população.

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