A Polícia Civil do Pará, por intervenção da Diretoria de Polícia Metropolitana e da 6ª Seccional Urbana do Comércio, em face da operação “Truque de Mestre”, deu cumprimento a um mandado de prisão por crime de estelionato, na terça-feira (09), em Belém.
O indiciado recebeu quantia em dinheiro para a divulgação de uma plataforma de jogos online, chamada “Fortune Tiger”, mais conhecida como “Jogo do Tigrinho”. Frequentemente, diversas pessoas foram enganadas, uma vez que o aplicativo funciona com sistema RTP, em inglês Real-Time Payment, ou seja, pagamento em tempo real. O programa acumulava lucros significativos em detrimento das vítimas.
Através de serviço investigativo, foi comprovado que os apostadores sempre perdiam o dinheiro investido. Os valores retornavam para os influenciadores responsáveis pela divulgação e para os proprietários do jogo.
“As investigações conduzidas pela Polícia Civil resultaram na prisão de um homem envolvido em atividades de estelionato. Sua detenção é um passo importante na preservação da integridade financeira da comunidade, destacando o comprometimento das autoridades em combater crimes econômicos e proteger os cidadãos contra práticas fraudulentas”, ressalta Walter Resende, delegado-geral da Polícia Civil do Pará.
Uma das vítimas realizou alto investimento, atingindo lucros vultuosos, entretanto, no momento do saque a quantia foi bloqueada e o valor investido também foi perdido. O homem capturado foi conduzido à unidade policial para as providências cabíveis ao Poder Judiciário.
“A equipe permanece empenhada em prender os quatro foragidos restantes, tendo em vista a existência de doze investigados. Os quatro já estão com mandado de prisão temporária em aberto. Nós conseguimos perceber o esquema criminoso que envolve delitos de estelionato, lavagem de dinheiro e uma possível associação criminosa durante as investigações. Aqui na capital paraense mais de mil pessoas foram enganadas com esses golpes de apostas online em jogos de azar”, informa Arthur Nobre, delegado titular da Seccional Urbana do Comércio.
Fonte: Polícia Civil