A deputada federal Renilce Nicodemos (MDB) comentou a prisão do ex-parlamentar Wladimir Costa, Wlad, na manhã desta quinta-feira (18), pela Polícia Federal (PF), no Aeroporto Internacional de Belém, enquanto desembarcava de um voo. Segundo ela, o ex-deputado praticou “uma série de crimes”, incluindo violência política de gênero, extorsão, injúria, difamação, perseguição e violência psicológica contra a mulher.
“Há seis meses, venho sendo vítima de toda sorte de crimes por parte do cidadão acima mencionado, motivo pelo qual decidimos defender na Justiça o direito à minha honra, intimidade, condição de mulher e deputada federal do Pará, eleita com 162.208 votos. Com isso, oferecemos Notícia Crime à Justiça Eleitoral, que ensejou na instauração de inquérito na Polícia Federal, que descambou na operação realizada na data de hoje”, afirmou, em nota enviada à reportagem do Grupo Liberal.
Prisão de Wladimir Costa
Wladimir Costa é acusado da prática de crimes eleitorais, em razão de violência política contra a deputada federal Renilce Nicodemos (MDB) por meio das redes sociais, entre outras situações, segundo a Polícia Federal. Detido ao desembarcar de um voo na capital paraense, o ex-parlamentar foi encaminhado ao sistema prisional do Estado, embora a corporação não tenha informado a qual presídio ele foi levado.
A prisão preventiva foi requerida pela própria Polícia Federal e deferida pelo Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA), que também ordenou a exclusão das postagens feitas nas redes sociais que motivaram o mandado de prisão contra o ex-deputado. A reportagem do Grupo Liberal entrou em contato com a defesa de Costa, mas ainda não obteve resposta.
Já o TRE-PA informou, por meio de nota, que “o processo que diz respeito ao caso do ex-deputado federal Wladmir Costa tramita em segredo de justiça na 1° Zona Eleitoral de Belém. Nesse caso, em razão da matéria, que envolve a honra e dignidade da vítima, e de acordo com o Código de Ética e da Lei Orgânica da Magistratura, o TRE do Pará não pode fornecer informações sobre o processo ou os seus porta-vozes concederem entrevistas a respeito do caso”.
Fonte: O Liberal