Por Uemerson Florencio*
As prefeituras devem investir na capacitação profissional dos jovens e adultos para melhorar o índice de inclusão social com perspectiva econômica. E a partir deste olhar, estimular o empreendedorismo da população participante.
Assim, criando portas de incentivos por meio de projetos experimentais com o propósito de estimular a materialidade de suas iniciativas oriunda dos cursos que eles participam. Quantos negócios nascem exatamente a partir da sala de aula?
Quantos empreendedores estão nas residências, garagens, vias públicas, praças e esquinas deste imenso Brasil? Quantos criaram diversos postos de trabalhos através das suas lanchonetes, micro polo de costura, oficinas mecânicas, salão de beleza, decoração, eventos, entre outros? Os gestores públicos devem direcionar especial atenção para algumas questões nestes programas de desenvolvimento profissional em seus municípios:
- É fundamental atuar com um programa de capacitação profissional que possa entregar o maior número possível de resultados concretos aos seus participantes – ou seja, que eles sejam capazes de gerar renda efetiva.
- Os cursos devem ser fruto de uma pesquisa de vocação econômica, mas também por meio de escuta da população desempregada, dos jovens sem capacitação profissional e sem perspectiva de um primeiro emprego.
- Para atender a curiosidade – o nome PROGRAMA, existe pelo fato de contemplar uma variedade de ações sistemáticas e harmônicas com o propósito de realizar o melhor encaminhamento profissional dos seus participantes.
- A carga horária é outro aspecto muito importante, mesmo porque um programa com um propósito desse tão complexo face ao alcance de objetivos tão sustentáveis, não terá grande êxito caso tenha uma carga horária total pequena ou restrita.
- Os participantes devem ter acesso às informações fundamentais referente aos conhecimentos gerais que envolvem o objeto de estudo – o curso.
- Será de grande relevância, entregar aos empreendedores alguns suportes técnicos avançados: Operacional; Gestão de pessoas; Jurídico (trabalhista, previdenciário, administrativo e outros); Política de empréstimo, crédito e capital de giro; Contábil e financeiro; Estratégias de comunicação e marketing. Tudo isso, no sentido de garantir um ambiente seguro e sustentável para o empreendedor realizar performances qualificadas no mercado.
- Os materiais de apoio operacional a ser utilizado por alguns dos empreendedores no seu ambiente produtivo, pode vir a ser viabilizado por um programa de parcerias a partir de grandes fornecedores regionais e afins.
- Recomenda-se que um programa deste porte possa ter pelo menos um período entre dez (10) meses numa estrutura básica, para uma maturação ampliada do ofício.
Conclusão: Aqui não é uma regra geral, nem tenho interesse em esgotar a discussão sobre o assunto, mas é muito importante que os gestores públicos se atentem sobre o tema. Capacitar para contribuir para a qualificação da dignidade humana!
*Uemerson Florêncio – Palestrante, Pesquisador, Escritor, Correspondente Internacional e Treinador em análise da linguagem corporal, gestão da imagem, reputação e crises. Criador do método pentágono da comunicação. Gestor de conteúdo do site da empresa Conceito Treinamentos no Brasil.