Foto: Polícia Federal
Por Guilherme Ferreira
Forças de segurança e órgãos governamentais realizaram, no último sábado (23), uma ação conjunta para combater o garimpo ilegal na Terra Indígena Munduruku (TIMU), nos municípios de Jacareacanga e Itaituba, região sudoeste do Pará.
Denominada Operação Munduruku, a ação contou com a participação de 20 órgãos federais e atendeu à determinação do Supremo Tribunal Federal no âmbito da ADPF 709.
Durante a ação, a Polícia Federal realizou operações de repressão direta ao garimpo ilegal, resultando na apreensão e destruição de equipamentos usados nas atividades criminosas, como motores e estruturas logísticas. Foram inutilizados 3 motores estacionários, mangotes de sucção de sedimentos, esteiras de lavagem e separação do solo, um gerador de energia, uma motocicleta e um acampamento nas proximidades do garimpo. Os garimpeiros se evadiram do local no momento da chegada da equipe após escutarem o barulho do helicóptero. As ações continuarão no decorrer da semana.
De acordo com a PF, a ofensiva representou um golpe significativo contra organizações criminosas que exploram ilegalmente a Amazônia, reforçando o compromisso com a proteção do território indígena e do meio ambiente.
O órgão também destacou a eficácia da integração entre as forças de segurança e órgãos governamentais, o que reafirma o compromisso do Governo Federal com o combate aos crimes ambientais e a preservação dos direitos indígenas.
A operação envolveu a Polícia Federal, Casa Civil, Secretaria-Geral da Presidência da República, Secretaria de Comunicação Social (Secom), Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ministério da Defesa, Ministério do Meio Ambiente, Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Ministério dos Povos Indígenas, Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, Ministério do Trabalho e Emprego, Estado Maior das Forças Armadas, Funai, Ibama, Força Nacional de Segurança Pública, Polícia Rodoviária Federal, Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam).