Os empréstimos se tornaram soluções financeiras comuns, oferecendo recursos a quem necessita no momento, mediante o compromisso de devolução no futuro, com juros. Logo, o conhecimento sobre as diferentes modalidades e suas implicações jurídicas é importante para evitar armadilhas.
Tipos de empréstimos
1. Pessoal: Flexível e sem exigência de justificativa, com juros altos devido à ausência de garantias.
2. Consignado: Para aposentados, pensionistas e servidores públicos, com descontos diretos no salário mensal e juros mais baixos.
3. Imobiliário e de veículos: Compra de bens, com juros reduzidos por serem garantidos por imóveis ou veículos.
4. Microcrédito e empréstimos empresariais: Pequenos empreendedores, com condições adaptadas.
A escolha do empréstimo precisa levar em conta a finalidade, capacidade de pagamento e taxas envolvidas.
Taxas de juros
– Juros simples: Calculados sobre o valor inicial e custo fixo.
– Juros compostos: Incidem sobre o saldo devedor, acumulando com o tempo.
Além disso, existe o Custo Efetivo Total (CET), em que é verificada todas as despesas, proporcionando uma visão clara do valor a ser pago.
Requisitos para solicitação
– Documentação pessoal (RG, CPF e comprovante de residência).
– Comprovante de renda, que demonstra a capacidade de pagar.
– Um bom histórico financeiro.
A análise de crédito varia e é mais rigorosa em financiamentos.
Diferenças entre empréstimos
Os empréstimos consignados possuem juros mais baixos, mas limitam o valor total a ser emprestado. Já os pessoais são mais flexíveis, embora com maiores taxas de juros devido ao risco elevado para a instituição financeira.
Escolhendo o empréstimo ideal
Comparar CETs e usar simuladores online ajudam na visualização dos custos. Verifique como se coloca a instituição financeira no mercado, pois bancos bem avaliados tendem a oferecer serviços mais transparentes.
Garantias e riscos
Os empréstimos podem exigir garantias, como bens ou fiadores, tornando as taxas de juros menores. Todavia, existe a possibilidade de perder o bem em caso de inadimplência.
Os principais riscos incluem:
– Endividamento excessivo: Tomar mais crédito do que se pode pagar.
– Juros elevados e atrasos: A inadimplência pode levar a multas e inclusão em listas de devedores.
Vale destacar que este artigo é meramente informativo, de caráter jurídico, produzido pela equipe de comunicação da VLV Advogados.
Para evitar esses problemas, a pessoa deve fazer um planejamento financeiro rigoroso e uma avaliação criteriosa sobre a necessidade de empréstimos.
Quitação antecipada
A quitação antecipada é um direito que permite o pagamento do saldo devedor antes do prazo. Naturalmente, isso pode reduzir os juros.
Dificuldades em pagar o empréstimo
– Renegociação: Conversar com a instituição para ajustar as condições.
– Portabilidade de crédito: Transferir a dívida para outra instituição, que tenha taxas melhores.
Empréstimo vs. Financiamento
Apesar de serem semelhantes, empréstimos e financiamentos possuem diferenças importantes. De acordo com a advogada Dra. Rafaela Carvalho, pós-graduada em Direitos Fundamentais, é muito importante que pessoas e empresas conheçam as informações para a tomada de crédito.
“Os empréstimos são mais flexíveis, já os financiamentos são destinados a compras de bens específicos, em que há condições mais rigorosas de análise de crédito. Logo, entender essas diferenças e as nuances dos contratos é fundamental para a saúde financeira e tomada de decisão segura no âmbito financeiro”, finaliza ela.
Vale destacar que este artigo é meramente informativo, de caráter jurídico, produzido pela equipe de comunicação da VLV Advogados https://vlvadvogados.com/.
Por João de Jesus.