Foram prorrogadas até 14 de fevereiro as inscrições para os Programas de Aceleração e Incubação do Floresta+ Amazônia, voltados para apoiar pessoas empreendedoras de negócios comunitários e/ou startups de bioeconomia para 18 municípios do Pará. A iniciativa é fruto de cooperação internacional do Governo brasileiro, por meio do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), financiado pelo Fundo Verde para o Clima (GCF), tendo a execução técnica da empresa Semente Negócios.
O Programa de Incubação é direcionado para os municípios de Altamira, Brasil Novo, Medicilândia, Vitória do Xingu, Uruará, Placas, Anapu, Porto de Moz e Senador José Porfírio. Já o Programa de Aceleração o foco são os territórios de Santarém, Belterra, Prainha, Curuá, Alenquer, Óbidos, Monte Alegre, Oriximiná e Almeirim com o intuito de fortalecer soluções inovadoras focadas na sustentabilidade da Amazônia.
Os programas visam auxiliar e apoiar pessoas ou empreendimentos que têm interesse em colocar em práticas ideias de inovação e fortalecer negócios comunitários que já existam e/ou startups que atuam com produtos e serviços voltados à bioeconomia e que promovem a conservação, recuperação e o uso sustentável dos recursos naturais na Amazônia Legal no estado do Pará. Entre as temáticas que poderão ser apoiadas estão pesca, extrativismo, manejo florestal comunitário, turismo, artesanato, produção de produtos fitoterápicos, cultura, sistemas agrícolas tradicionais (SATs) e sistemas agropastoris.
A proposta é que os apoios possam contribuir para a redução das crises climáticas, impulsionando o empoderamento financeiro dos negócios e municípios e a melhoria das condições naturais de vida na região. Ainda terão prioridade ideias ou empreendimentos que valorizem a liderança e participação feminina, mães-solo, pessoas com deficiência (PCDs), diversidade dos territórios, raça/etnia e gênero. Além dos critérios de inclusão, os negócios selecionados precisam mostrar o impacto e potencial de inovação no mercado em que vão atuar.
Ao participar dos programas, os negócios comunitários e/ou startups selecionadas terão oficinas, mentorias coletivas, consultorias individuais, rodadas de negócios e benefícios para impulsionar seu negócio, assim como participação em eventos, permitindo que ampliem seu impacto, escalem suas soluções e se conectem com investidores e parceiros estratégicos. Além disso, os programas oferecem a oportunidade de se inserir no mercado de serviços ambientais, promovendo impacto socioambiental positivo e criando novas oportunidades econômicas para as comunidades locais.
Fonte: Projeto Floresta+ Amazônia