Projeto “Tecnologia, Memória e Acessibilidade” inaugura totens acessíveis em Alter do Chão

O projeto “Tecnologia, Memória e Acessibilidade”, aprovado no edital de Cultura Digital pela Lei Paulo Gustavo, inaugurou os totens acessíveis em Alter do Chão, nesta quinta-feira, 27. O projeto, que teve início em setembro de 2024, desenvolveu totens com identificação dos pontos turísticos, das estruturas e informações sobre a história desses espaços frequentados por moradores e visitantes. Ao todo, 12 totens de acessibilidade foram instalados em Alter do Chão.

Os totens contêm recursos audiovisuais que podem ser acessados através de QR Code. Cada um deles tem a participação das lideranças comunitárias, que compartilharam detalhes sobre a história desses espaços. O projeto também incluiu janela de Libras (Língua Brasileira de Sinais) para pessoas surdas e audiodescrição para pessoas cegas, tornando os conteúdos acessíveis para diferentes públicos.

“Para construir esse projeto e fazer o levantamento das informações, fomos atrás de representantes de Alter do Chão. O projeto é primeiramente um registro da história e da cultura, e a acessibilidade aumenta o alcance dessas informações”, destacou Kellen Garcia, intérprete de Libras e coordenadora do projeto.

Locais contemplados pelos totens de acessibilidade:

  • Praça 7 de Setembro
  • Praça do Sairé / Barracão
  • Chorinho da Glória
  • ATUFA / Catraieiros / Ilha do Amor
  • Terminal Rodoviário
  • Tribal
  • Centro de Atendimento ao Turista
  • Escola Indígena Borari
  • Banzeiro
  • Praia do Cajueiro
  • Gruta

Essa é uma iniciativa que buscou promover um atendimento mais humanizado e inclusivo às pessoas com deficiência na Vila Balneária de Alter do Chão, compreendendo a dificuldade dessas pessoas em acessar informações sobre os locais. Um ciclo de capacitação sobre acessibilidade e inclusão também foi realizado com os moradores para atendimento a pessoas com deficiência.

“Pensamos nesse projeto com o objetivo de proporcionar o acesso à cultura, histórias e vivências da região amazônica, em particular da Vila de Alter do Chão, e criar um vínculo com tudo isso através da tecnologia”, destacou a coordenadora.

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