O Ministério Público do Pará (MPPA) concedeu prazo de 20 dias para que a concessionária de energia elétrica se manifeste oficialmente sobre os graves problemas no fornecimento de energia elétrica em Aveiro e comunidades como Fordlândia, Santa Cruz, Brasília Legal e Daniel de Carvalho, no oeste do Pará.
O pedido foi feito durante reunião no dia 18 de junho, conduzida pelo promotor Alisson Fidelis, com representantes da prefeitura, incluindo o vice-prefeito Antônio Elídio, e da empresa responsável pelo serviço. Moradores relataram quedas constantes, interrupções de até cinco dias, equipamentos queimados e prejuízos ao comércio, saúde e turismo local.
Em Santa Cruz, há preocupação com a instalação de postes em áreas alagadiças, enquanto na sede do município o fornecimento ainda depende de geradores a diesel, com voltagem insuficiente em alguns bairros. A Equatorial afirmou estar ciente dos problemas e anunciou ações como o uso de tecnologia para monitoramento remoto de falhas.
A nova audiência está marcada para agosto. Após a resposta da empresa, a prefeitura e a Câmara Municipal também deverão se manifestar sobre os apontamentos feitos.
A Equatorial Pará informou estar ciente dos problemas enfrentados no município e que vem implementando medidas para melhoria do serviço, como a instalação de equipamentos GS270, que permitem o monitoramento em tempo real da falta de energia.
A empresa também informou que já investiu mais de R$ 300 mil em ações como poda de árvores e limpeza para viabilizar a construção do linhão.
