Toda viagem inicia-se com uma história. E na Amazônia as histórias ecoam em cada comunidade, trilha ou no encontro dos rios. Na Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) dois novos cursos se unem em uma missão semelhante: narrar e mostrar a complexa beleza da região ao mundo. De um lado, o Jornalismo, com sua capacidade e olhar apurados para investigar a realidade. De outro, o Turismo, com experiência para transformar narrativas em experiências. Juntos, eles formam a dupla perfeita para construir uma nova imagem sobre a Amazônia.
Ligados ao Instituto de Ciências da Sociedade (ICS) e ao Instituto de Formação Interdisciplinar e Intercultural (IFII), respectivamente, os cursos de Jornalismo e de Turismo irão ofertar vagas no Processo Seletivo Regular (PSR) 2026, que abrirá inscrições em breve. Também há vagas para os dois cursos nos Processos Seletivos Especiais Indígena (PSEI) e Quilombola (PSEQ), que estão com inscrições abertas até 10 de outubro.
“O curso de Turismo da Ufopa formará profissionais preparados para planejar, gerir e promover atividades turísticas de forma sustentável, inovadora e comprometida com a realidade amazônica e global”, é o que preconiza o seu Projeto Político Pedagógico (PPP) aprovado, por unanimidade, junto com a autorização para criação do curso, que já terá sua primeira turma formada em 2026.
O secretário de Turismo de Santarém, Emanuel Júlio, opinou sobre a criação do curso na universidade. “Eu gostaria de parabenizar a Ufopa por essa iniciativa que vem ao encontro da necessidade de uma atividade econômica que é o turismo, que é importante e que faz total diferença, cada vez mais, na economia de Santarém”.
Ressaltando as atuais ações da Secretaria Municipal de Turismo de Santarém voltadas para o incremento do turismo de base comunitária, Emanuel Júlio fez questão de enfatizar o papel da nova graduação. “Esse curso vai contribuir para a formação, não só de bons funcionários do turismo, não só de colaboradores de empresa, mas também de novos empreendedores para essa atividade, que vai fazer a total diferença”.
Perfil do egresso de Turismo – O turismólogo formado pela Ufopa estará apto a atuar em órgãos públicos, empresas privadas, ONGs e empreendimentos turísticos, além de desenvolver projetos de ecoturismo, turismo de base comunitária e planejamento de destinos e criar experiências turísticas responsáveis, inovadoras e inclusivas que valorizem a Amazônia e dialoguem com o mercado internacional.
Poderá formar também turismólogos especializados em comunicação, como, por exemplo, gestor de mídias sociais de destinos e empreendimentos, criador de conteúdo para experiências turísticas ou estrategistas de marketing para o setor digital.
O diretor do Instituto de Formação Interdisciplinar e Intercultural (IFII), que vai abrigar o curso de Turismo, Raimundo Waldomiro, lembra o “grande” potencial turístico da região e convida os interessados na área a ingressar na Ufopa. “Estamos numa universidade pública, gratuita e de qualidade, e é muito importante que as pessoas da região que têm interesse em participar venham para cursar Turismo nessa nossa universidade”.
Em resumo, o Bacharelado em Turismo da Ufopa é uma oportunidade para quem deseja trabalhar com inovação, cultura, sustentabilidade e desenvolvimento regional, construindo um turismo que respeita e valoriza a Amazônia.
Se, por um lado, o turismólogo constrói a janela pela qual o mundo enxerga a Amazônia, é o jornalista quem garante que essa vista mostrada seja autêntica e fiel. Um alicerce para essa prática que envolve os dois cursos está sendo construído pela Ufopa, com a criação dos dois cursos: Turismo e Jornalismo.
Duas lentes, um mesmo objetivo– Focado na informação, o profissional de Jornalismo que será formado pela Ufopa aprenderá a apurar a realidade social, cultural e ambiental, principalmente da região Oeste do Pará.
De acordo com o PPP aprovado, junto com a sua criação, o curso de Jornalismo irá preparar jornalistas críticos, éticos e inovadores, capazes de atuar em diferentes mídias e contextos, com atenção especial às realidades da Amazônia. Na modalidade presencial/noturno, irá ofertar 40 vagas com carga horária total de 3.120 horas/aula.
A Ufopa poderá formar jornalistas especializados em turismo, como, por exemplo, colunistas em veículos de circulação regional, estadual ou até nacional, produtor de conteúdo para sites e blogs de viagem, assessor de imprensa para secretarias de turismo ou hotéis.
Quanto aos diferenciais do profissional formado na Ufopa, destacam-se uma formação que une teoria e prática desde o início em laboratórios de rádio, TV, webjornalismo, fotografia e multimídia. A ênfase em Jornalismo ambiental, científico, comunitário e digital, conectando a Amazônia ao mundo, será outro diferencial na formação, que irá contemplar também forte integração entre ensino, pesquisa e extensão com projetos junto às comunidades locais.
Jornalistas egressos da Ufopa terão formação voltada à responsabilidade social, diversidade cultural e combate à desinformação. Os profissionais bem formados pela Ufopa estarão aptos a evitar o greenwashing e o ethnowashing, que é o marketing enganoso sobre sustentabilidade e culturas tradicionais.
O Bacharelado em Jornalismo formará profissionais preparados para enfrentar os desafios da comunicação na era digital, valorizando a Amazônia e fortalecendo a democracia por meio de um jornalismo ético, crítico e transformador.
Para conhecer outros cursos ofertados pelo Instituto de Ciências da Sociedade (ICS), acesse o link (AQUI).
Para conhecer outros cursos ofertados pelo Instituto de Formação Interdisciplinar e Intercultural (IFII), acesse o link (AQUI).
Se você é movido pela curiosidade e pela vontade de revelar as belezas e os encantos da Amazônia, inscreva-se no Processo Seletivo Regular (PSR) da Ufopa, que em breve estará com inscrições abertas para os dois cursos mencionados acima.
Fonte: Lenne Santos, Ascom/Ufopa
