Há três anos, Lucilene dos Santos, 51 anos, é uma das pacientes atendidas pelo Serviço de Hemodiálise do Hospital Regional do Baixo Amazonas “Dr. Waldemar Penna”, em Santarém, no Oeste do Pará. Residente na comunidade Boa Vista, no município de Oriximiná, ela volta à unidade de saúde três vezes por semana para faze a terapia. “Nós dependemos dessas máquinas para viver e termos alguma qualidade de vida. Eu sou muito grata ao atendimento que recebo aqui. Os enfermeiros, técnicos, médicos, todos são muito atenciosos e estão à nossa disposição quando precisamos”, disse Lucilene.
O Serviço oferecido no HRBA também é fundamental para o aposentado Jeci Lopes, 62 anos, morador do município de Porto de Moz, na região do Xingu. Paciente do Hospital há dois anos, ele faz hemodiálise enquanto aguarda na fila de espera pelo transplante renal. “Estou aqui toda terça, quinta e sábado. São três horas e meia de sessão, mas é algo que precisamos fazer para melhorar. Sem o tratamento, a gente sofre muito. A gente vê pessoas que chegam aqui no Regional acamadas, sem falar ou andar, e hoje estão bem por causa das sessões”, contou Jeci.
Hoje, o Hospital Regional do Baixo Amazonas atende 201 pacientes renais crônicos, que precisam das sessões de hemodiálise. A unidade, pertencente ao Governo do Pará e gerenciada pelo Instituto Social Mais Saúde, é referência no serviço de Terapia Renal Substitutiva para cerca de 1,4 milhão de pessoas residentes em 30 municípios do oeste paraense.
Acompanhamento – O HRBA possui atualmente 33 máquinas de hemodiálise, que realiza a filtragem do sangue para retirar líquidos e toxinas, como ureia e creatinina. Atende os pacientes de segunda a sábado, em quatro turnos. O Serviço é regulado por meio da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). Neste ano, até novembro a unidade havia realizado 26.406 sessões – média mensal de 2.400 sessões -, incluindo internados e pacientes que vão ao Hospital para o atendimento.
Além das sessões, os pacientes são acompanhados por médicos, enfermeiros, técnicos em Enfermagem, psicólogos, nutricionistas e farmacêuticos. São mais de 60 profissionais envolvidos na assistência aos renais crônicos.
“Enquanto eles estão lá dentro há sempre um enfermeiro e um técnico para cada quatro pacientes, salvo em ocasiões específicas de usuários que precisam de um cuidado maior. A gente trabalha para que eles possam viver bem com as famílias, e saiam daqui se sentindo bem”, informou a enfermeira Kamila Lacerda, coordenadora da Terapia Renal Substitutiva do HRBA.
Compromisso – O principal objetivo do atendimento é proporcionar qualidade de vida os usuários, por meio de um serviço humanizado. O Instituto Mais Saúde, que assumiu a administração do HRBA no último dia 1º de dezembro, reforça o compromisso de manter a qualidade da assistência aos pacientes e aumentar os atendimentos em várias áreas, como cardiologia, endocrinologia, mastologia e pneumologia.
“Todos os profissionais do HRBA trabalham com muita excelência para cuidar da saúde de quem nos procura. Mais do que ser uma referência em vários serviços, como o tratamento de hemodiálise, queremos que esses pacientes nos vejam como referência de cuidado, como alguém com quem eles podem contar em todos os momentos. Essa é a nossa maior preocupação: oferecer o melhor serviço e da forma mais humanizada possível”, destacou o diretor-geral da unidade, Éder Lúcio de Souza.
“Graças a Deus sou sempre muito bem atendido aqui. Digo que os médicos e enfermeiros tratam a gente quase como se fôssemos filhos. Isso vale muito para todos nós”, afirmou Jeci Lopes.
Fonte: Instituto Mais Saúde