O município de Santarém, no oeste do Pará, tem 331.937 moradores. É o que mostram os dados do Censo 2023, divulgados nesta quarta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Pérola do Tapajós se mantém como a terceira mais populosa do Estado, atrás apenas de Belém com seus 1.303.389 e Ananindeua com 478.778 pessoas. Conforme os dados do Censo, o município ganhou 52.132 novos moradores.
O Pará é o nono estado mais populoso do país com 8.116.132 habitantes. As cidades paraenses mais populosas são: Belém: 1.303.389; Ananindeua: 478.778 pessoas; Santarém: 331.937; Marabá: 266.536 pessoas; Parauapebas: 266.424 pessoas; Castanhal: 192.262 pessoas; Abaetetuba: 158.188 pessoas; Cametá: 134.184 pessoas; Barcarena: 126.650 pessoas; Altamira: 126.279 pessoas.
Além de Santarém, outros municípios também registraram aumento populacional:
Parauapebas (112.516 novos residentes depois do Censo 2010); Canaã dos Carajás (50.363 pessoas); Marabá (32.867 pessoas); Altamira (27.204 pessoas); Barcarena (26.791 pessoas); Itaituba (25.819 pessoas); Castanhal (19.113 pessoas); Abaetetuba (17.088 pessoas); e Alenquer (16.751 pessoas).
Neste Censo, uma nova categoria de nível territorial está sendo utilizada para apresentar os pri-meiros dados oficiais: as Concentrações Urbanas são arranjos populacionais (agrupamento de dois ou mais municípios com forte integração populacional) acima de 100 mil habitantes ou municípios isolados de mesmo porte populacional.
O IBGE identificou 185 Concentrações Urbanas em todo o Brasil, sendo oito no Pará: a maior é Be-lém que também inclui Ananindeua, Benevides e Marituba (totalizando 1.956.249 pessoas residentes).
Na Concentração Urbana de Belém, apenas a capital teve queda no número de pessoas residen-tes. Os demais municípios cresceram: Benevides, que tinha população de 51.651 pessoas (2010) passou a ter 63.567 (2022), resultando numa taxa de crescimento de 1,74%; Marituba tinha 108.246 pessoas (2010) e passou a ter 110.515 (2022), com taxa de crescimento de 0,17%; e, finalmente, Ananindeua, segunda maior população do Pará, tinha 471.980 residentes (2010) e passou a ter 478.778 (2022), com taxa de cres-cimento de 0,12%.
As demais Concentrações Urbanas do Pará são formadas por municípios isolados: Santarém (331.937 pessoas); Marabá (266.536 pessoas); Parauapebas (266.424 pessoas); Castanhal (192.262 pesso-as); Abaetetuba (158.188 pessoas); Cametá (134.184 pessoas); e Bragança (123.082 pessoas).
Em relação às Taxas de Crescimento, a Concentração Urbana de Parauapebas se destaca como a que mais cresceu em população: 4,68 % de crescimento. Em seguida, têm-se as concentrações de Santa-rém, com 1,43% de taxa de crescimento; Marabá, cuja concentração urbana cresceu 1,1%; Abaetetuba, com 0,96%; Castanhal, com 0,88%; Cametá, com 0,87%; Bragança, com 0,7%. A concentração urbana de Belém apresentou queda: -0,29%.
Média de moradores por domicílio
O Brasil apresentou uma média de 2,79 moradores por domicílio, sendo a média da região Norte a maior do país: 3,3 moradores por domicílio (Nordeste, com 2,9 moradores; Sudeste, com 2,69; Sul, com 2,64; e Centro-oeste com 2,78).
No Pará, a média de pessoas morando no mesmo domicílio é de 3,31 moradores (em 2010 era de 4,06 moradores). Na capital, essa média ficou em 3,08 moradores por domicílio (em 2010, era de 3,77).
Os municípios com maiores médias de morador por residência são Bagre (5,62 pessoas por domicí-lio); Melgaço (4,85 pessoas/domicílio); Jacareacanga (4,69 pessoas); Portel (4,66); Porto de Moz (4,47); Breves (4,38); Anajás (4,38); Chaves (4,36); Gurupá (4,3); Muaná (4,25).
As menores médias de morador por domicílio foram registradas em Nova Timboteua (2,8 morado-res por domicílio); Peixe-Boi (2,81); Rio Maria (2,82); Santa Maria do Pará (2,9); Conceição do Araguaia (2,94); Xinguara (2,94); Bonito (2,99); Floresta do Araguaia (2,99); Jacundá (2,99); Castanhal (3,01).
Quem ganhou e quem perdeu população
Os municípios paraenses cujas populações mais cresceram foram: Parauapebas (112.516 novos re-sidentes depois do Censo 2010); Santarém (52.132 pessoas a mais); Canaã dos Carajás (50.363 pessoas); Marabá (32.867 pessoas); Altamira (27.204 pessoas); Barcarena (26.791 pessoas); Itaituba (25.819 pesso-as); Castanhal (19.113 pessoas); Abaetetuba (17.088 pessoas); e Alenquer (16.751 pessoas).
Parauapebas também se destaca no ranking de maiores variações populacionais relativas como o quinto município brasileiro nessa categoria, com 73,4% de aumento relativo; e como oitavo colocado do Brasil entre os de maiores variações populacionais absolutas (112.516 pessoas).
As maiores taxas de crescimentos de população ocorreram nos municípios de Canaã dos Carajás (população cresceu 9,23% em relação a 2010); Senador José Porfírio (4,68%), Parauapebas (4,68%); Jaca-reacanga (4,55%); Mojuí dos Campos (3,94%); Brasil Novo (3,86%); Anapu (3,72%); Bagre (3,17%); Baião (2,84%); Cumaru do Norte (2,48%).
Já os municípios a seguir tiveram queda na quantidade de população residente: Belém (90.010 pessoas a menos, em relação a 2010); São Félix do Xingu (-25.922 pessoas); Santana do Araguaia (-23.740 pessoas); Ipixuna do Pará (-17.552 pessoas); Jacundá (-13.653 pessoas); Goianésia do Pará (-7.584 pesso-as); Água Azul do Norte (-6.977 pessoas); Cachoeira do Piriá (-6.854 pessoas); Tailândia (-6.804 pessoas); Breu Branco (-6.781 pessoas).
Os municípios com menores taxas de crescimento foram Santana do Araguaia (-4,48%); Ipixuna do Pará (-3,73%); São Félix do Xingu (-2,74%); Água Azul do Norte (-2,68%); Jacundá (-2,54%); Cachoeira do Piriá (-2,46%); Goianésia do Pará (-2,09%); Placas (-2,05%); São João da Ponta (-1,43%); Breu Branco (-1,15%).
Onde a quantidade de domicílios cresceu
A quantidade de domicílios recenseados no Brasil cresceu de 67.569.688 (2010) para 90.688.021 (2022). Em todos os estados, a quantidade de domicílios cresceu. No Pará, foram 3.056.893 domicílios re-censeados.
Em muitos municípios do país a quantidade de domicílios cresceu mais de 100%, em relação ao Censo 2010. Entre os municípios paraenses, Canaã dos Carajás foi destaque nacional como o segundo do país: a quantidade de domicílios saltou de 10.352 (2010) para 28.605 (2022): 176,3% de crescimento.
Senador José Porfírio aparece nesse ranking em 13º lugar: tinha 4.150 domicílios (2010) e passou a ter 8.991 (2022): aumento de 116,7%. Em 16ª posição está Vitória do Xingu, com salto de 3.421 domicílios (2010) para 7.277 (2022): 112,7% de crescimento. Em 24º lugar está Anapu, com 6.318 domicílios (2010) para 13 mil domicílios (2022): 105,8% de aumento. E, por fim, Parauapebas, que teve aumento de 51.519 (2010) para 104.092 (2022): 102% de crescimento.
O Pará encerrou o Censo 2022 com 96,75% de pessoas que responderam ao Censo 2022 (3,25% de Não Respostas e 1,27% de Recusas. A média nacional ficou em 4,23% de Não Respostas, com 1,38% de Recusas).
Próximas divulgações
O IBGE informa que dados mais aprofundados resultantes do Censo 2022 (população quilombola e indígena, aglomerados subnormais, recortes de sexo, cor ou raça etc) serão disponibilizados gradativa-mente, a cada uma das próximas divulgações, cujo calendário deve ser divulgado em breve.