A Polícia Civil do Pará, em Santarém, no oeste do Pará, está nas ruas tentando localizar Christian Roberto da Silva, de 19 anos, que confessou ter matado o padre José Ronaldo Gomes de Brito, 37 anos. O pedido de prisão temporária foi deferido na última quarta-feira (4).
Na tarde da última quinta-feira (4), o jovem esteve na 16ª Seccional Urbana de Polícia Civil e confessou a autoria do crime que, segundo ele, teria ocorrido durante a virada do ano na ocupação Bela Vista do Juá, às margens da rodovia Fernando Guilhon.
Na quinta-feira (7), as equipes da Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios de Santarém e da 16ª Seccional Urbana de Polícia Civil, com o apoio do Diretor da Unidade, realizaram a busca domiciliar no imóvel indicado como residência do suspeito, mas ele não estava no local. Foram realizadas, ainda, diligências nos endereços conhecidos de Christian e de seus familiares, mas não foi encontrado.
Segundo a polícia, após o início das investigações e primeiros depoimentos, o suspeito se apresentou na delegacia acompanhado de um advogado. Novas testemunhas foram ouvidas na segunda e terça-feira. Por meio do Ministério Público do Estado, junto com a prisão temporária, foi deferida a busca domiciliar na residência de Christian, mas ele não foi localizado.
De acordo com as investigações, há a possibilidade de Christian, possivelmente com apoio de familiares, ter deixado a cidade. Por conta disso, a Polícia Civil pede a ajuda da sociedade para localizá-lo através do disque-denúncia 181.
Momento difícil para a Igreja Católica no Pará
A divulgação de um caso de relação amorosa seguida de violência chega em um momento delicado para a Igreja Católica no estado do Pará. Desde o final de 2020, fiéis locais acompanham um outro caso, dessa vez envolvendo o arcebispo de Belém, Dom Alberto Taveira, qeu foi denunciado por ex-seminaristas por condutas que envolviam abusos sexuais e morais entre os anos de 2010 e 2014. Recentemente, eles detalharam as denúncias com conteúdos chocantes.
Por conta disso, o religioso é alvo de investigações da Polícia Civil e do Ministério Público. Sem citar os casos diretamente, ele nega que tenha cometido os crimes.