Já foi normalizado o fluxo de caminhões na via de acesso aos portos do distrito de Miritituba, no município de Itaituba, no sudoeste do Pará, segundo informou Associação dos Terminais Portuários e Estações de Transbordo de Cargas da Bacia Amazônica (AMPORT). O fluxo voltou ao normal na manhã desta segunda-feira (22).
O fim do engarrafamento ocorreu em decorrência da ação protagonizada pela AMPORT, suas associadas e as demais empresas que operam nos terminais públicos e privados de Miritituba.
De acordo com Flávio Acatauassú, diretor presidente da AMPORT, no âmbito desta ação também foi articulada com a administração do Porto de Paranaguá, a cessão e uso da plataforma de gestão do tráfego de veículos, COL – Carga On-line, com o objetivo de gerenciar o planejamento do fluxo de caminhões de forma sincronizada, desde sua origem, nos centros produtores, até o destino final nos terminais portuários de Miritituba, organizando e reduzindo o tempo de permanência dos caminhões nas rodovias, centros de triagem e portos.
O sistema, cuja implementação na região está prevista ainda para o primeiro semestre de 2021, beneficiará não somente as associadas da AMPORT, mas todas as empresas que trafegam nas BRs 230 e 163, com cargas destinadas aos terminais de Miritituba, resolvendo em definitivo o gargalo do fluxo de veículos.
“Está prevista para esta terça-feira (23), reunião da AMPORT com o MINFRA, SNPTA, ATP, ACEBRA, ABIOVE e APROSOJA, para apresentação das ações realizadas e da solução proposta”, declarou Acatauassú.
Em complementação, o Edital para a concessão da BR-163 deverá ser publicado pelo Governo Federal na primeira quinzena de março, contemplando a pavimentação dos acessos rodoviários às instalações portuárias de Miritituba e Santarenzinho em Rurópolis (PA).
A AMPORT representa onze empresas que possuem terminais na Bacia Amazônica, sendo que seis delas – Bertolini, Cargill, Hidrovias do Brasil, LDC, Unitapajós e Cianport, operam em estações de transbordo de cargas em Miritituba. ~
Serviço: A Associação dos Terminais Portuários e Estações de Transbordo de Cargas da Bacia Amazônica representa as empresas que possuem Terminais Portuários de Uso Privativo (TUP), Estações de Transbordo de Cargas (ETC), e os Arrendatários de Instalações Portuárias, e tem como objetivo contribuir para o fortalecimento da cadeia logística e infraestrutura do Arco Norte.
Divulgação: AMPORT