A enfermeira Priscila Veríssimo, de 35 anos, morreu nesta quarta-feira (24), em Arapicara, no interior de Alagoas, após se recusar a tomar a vacina contra a covid-19 e ser reinfectada pelo vírus.
Ela se recusou a tomar a dose da vacina chinesa CoronaVac, a que tinha direito por ser profissional da saúde. Apoiadora do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ela compartilhava com frequência vídeos do presidente em sua conta do Facebook.
Priscila trabalhava no Complexo Hospitalar Manoel Andre (CHAMA) e já tinha sido infectada pela doença. Por isso, achou que não pegaria a doença novamente e, seguindo o raciocínio do presidente, tinha dúvidas quanto à eficácia da vacina chinesa.
Por se recusar a tomar a vacina, o hospital demitiu a enfermeira, na semana passada, ela pegou a doença novamente. Com complicações do novo coronavírus, Priscila morreu nessa quarta, deixando um filho de 2 anos.
Além da vacina, ela também compartilhava outros vídeos e imagens envolvendo o nome do presidente. “Atirar a pedra é fácil, conveniente! Difícil é encarar uma guerra desta! FORÇA SENHOR PRESIDENTE! O tempo mostrará”, escreveu em uma das publicações. Até mesmo em assuntos polêmicos, como o aborto.
Com informações do Estado de Minas