A Polícia Civil do Pará deflagrou a terceira fase da Operação Intimus, dando cumprimento ao mandado de prisão preventiva expedido contra um homem investigado por divulgação de conteúdo intimo em meio virtual. A prisão ocorreu em Macapá, capital do Amapá (AP) na ultima sexta-feira (16).
Também foram cumpridos os mandados de busca e apreensão em uma residência, onde foi apreendido um celular do suspeito, que será encaminhado à Polícia Científica para ser periciado. De acordo com as investigações, o preso teria aberto contas falsas em nome da vítima, que é paraense, em sites de relacionamento, compartilhando conteúdo íntimo para difamá-la.
“Essa prisão demonstra que nossos policiais não medem esforços para combater o crime e autuar aqueles que os cometem, onde quer que eles estejam. A prisão em Macapá e a apreensão do celular do suspeito demonstram nosso compromisso em combater crimes cibernéticos e proteger a privacidade de todo e qualquer cidadão. Agradeço o profissionalismo e a dedicação de todos os envolvidos, ressaltando o empenho das forças de segurança do Estado do Amapá”, disse Walter Resende.
Cooperação – A Operação foi realizada por agentes da Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos (DECCC), por meio da Divisão de Combate a Crimes Contra Grupos Vulneráveis Praticados Por Meios Cibernéticos (DCCV), e com apoio da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher de Macapá.
“Esta Operação decorre de constantes investigações de crimes de registro e divulgação não autorizada da intimidade sexual e outros delitos relacionados contra vítimas residentes no Estado do Pará. Com isso, torna-se possível a repressão da contínua atividade de criminosos que utilizam a rede mundial de computadores para a prática de crimes contra pessoas vulneráveis”, explicou a delegada Géssica Araruana, da DCCV.
Respeito à intimidade – A Operação Intimus visa reprimir condutas que violem a intimidade da pessoa e sua liberdade sexual, retirando da posse do autor todo e qualquer material relacionado à privacidade da vítima.
A primeira fase da Operação foi realizada em maio do ano passado no Estado do Rio de Janeiro (RJ), onde foram cumpridos mandados de busca e apreensão na casa do suspeito. Já a segunda fase foi realizada em Ananindeua (Região Metropolitana de Belém), quando um investigado foi preso preventivamente.