O aquecimento global é uma realidade e seus efeitos já podem ser sentidos em todo mundo. Um estudo recente feito pela Nasa mostrou que nos próximos 50 anos haverá diversas regiões que ficarão inabitáveis, incluindo algumas no Brasil, como a Amazônia.
O trabalho científico foi baseado em dados obtidos por satélites, e forneceram uma visão crítica do que está por vir para a humanidade. A pesquisa revelou ainda quais são as cinco regiões mais vulneráveis a condições causadas pelo calor extremo.
Regiões do Brasil: o país não ficará imune aos impactos do aquecimento global. Até 2070, algumas áreas em território nacional, como a região amazônica e cidades do centro, podem se tornar inabitáveis devido ao aumento das temperaturas e da umidade.
Sul da Ásia: países do sul da Ásia, com destaque para o Paquistão, já estão enfrentando os efeitos das mudanças climáticas. Nos últimos 15 anos, várias áreas subtropicais na região ultrapassaram o limite crítico do índice de bulbo úmido—temperatura mais baixa que pode ser alcançada pela evaporação da água. O estudo da NASA indica que essas condições podem se agravar e se expandir para outras nações, colocando milhões de pessoas em perigo.
Golfo Pérsico: esse local está em risco de se tornar inóspito devido à combinação de calor extremo e alta umidade. Os países situados nesta região já enfrentam ondas de calor intensas e longos períodos de seca, e as previsões apontam para um agravamento dessas condições nas próximas décadas.
Costas do Mar Vermelho: as áreas costeiras ao longo do Mar Vermelho podem sofrer de condições similares às do Golfo Pérsico, com índices de bulbo úmido que podem ultrapassar o limite de tolerância para os seres humanos.
Leste da China: cidades como Xangai e Pequim podem enfrentar índices de bulbo úmido superiores a 35°C em um futuro próximo. Essas condições extremas ameaçam a saúde e a vida dos habitantes, mas também podem gerar um impacto severo na economia global.