BR-163 recebe investimentos federais para melhorias da estrada

O investimento federal na melhoria da infraestrutura de transportes do Pará é de R$ 1,4 bilhão em 2024. O valor representa um aumento de 131% em relação a 2022, quando R$ 620,5 milhões foram aplicados nas rodovias e ferrovias. Em 2023, primeiro ano do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o investimento já havia saltado para R$ 1,5 bilhão no estado. Os dados estão disponíveis no ComunicaBR, plataforma de transparência ativa do Governo Federal.

A retomada do investimento nas rodovias e ferrovias de todo o país teve o impacto fundamental do Novo PAC. No Pará, uma das principais obras de infraestrutura viária incluídas no programa é a ponte sobre o Rio Xingu, na BR-230/PA. Com 700 metros de extensão total, a ponte ligando Anapu a Vitória do Xingu facilitará o transporte de pessoas, cargas e equipamentos, melhorando a logística na região.

Outra importante obra no Pará é a renovação da BR 163/PA, entre Rurópolis e Santarém, concluída em novembro de 2023. Rota fundamental à integração do Norte com as demais regiões brasileiras e de escoamento da produção agrícola, mais da metade do trecho segue em paralelo ao Rio Tapajós, sendo a rodovia mais próxima de dezenas de comunidades ribeirinhas como Maguary, Aveiro e Urará. O conjunto de intervenções assegura mais segurança e fluidez na via, onde o transporte de cargas é intenso. Com investimento federal de R$ 15 milhões, a obra beneficia cerca de 367,7 mil pessoas.

O Novo PAC viabilizou, ainda, uma série de outras obras nas vias federais no Pará, a exemplo da adequação com duplicação e obras de arte especiais no trecho Altamira – Rurópolis da BR-230/PA; construção no trecho Altamira – Medicilândia da BR-230/PA; construção do Lote 2 – Trecho Rodoviário entre Novo Repartimento – Pacajá, na BR-230/PA; construção entre Novo Repartimento e Tucuruí, na BR-422/PA; construção

do Lote 1.7 – km 30 – Rurópolis, na BR-163/PA; construção do trecho Viseu – Bragança, na BR-308/PA; e adequação dos trechos Castanhal – Santa Maria do Pará e Trevo Salinópolis – Divisa PA/MA, na BR-316/PA.

O investimento federal nas estradas do país levou o Brasil a alcançar o melhor Índice de Condição da Manutenção (ICM) da malha rodoviária desde o estabelecimento da atual metodologia, em 2016, pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Em maio de 2024, o ICM chegou a 70% de bom, contra 12% de ruim ou péssimo. O ICM é calculado a partir de levantamento de campo, buscando classificar cada segmento em quatro categorias: péssimo, ruim, regular ou bom. O cálculo do ICM é composto pelo Índice de Pavimentação – IP (panelas, remendos e trincas), que representa 70% do valor final, e pelo Índice de Conservação – IC (roçada, drenagem, sinalização horizontal e vertical), que representa os 30% restantes.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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