Já se encontra em Belém, Alex Ferreira Lima, conhecido como “Gordo”, preso no furo do Rio Vieira, na divisa entre o Pará e o Amapá. Ele é acusado de matar uma mulher grávida de cinco meses e a filha de 3 anos de idade, no interior do município de Afuá.
Na manhã deste domingo (5), os policiais civis da Diretoria de Polícia do Interior (DPI), com apoio do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (GRAESP), deslocaram à base do Grupamento Tático Aéreo (GTA), no Aeroporto Internacional de Macapá (AP), para fazer a transferência do suspeito da autoria dos crimes de estupro seguido de morte e do estupro de vulnerável seguido de morte. Os crimes ocorreram na última quarta-feira (1º).
O crime, ocorrido no Arquipélago do Marajó, aconteceu com requintes de crueldade e teve grande repercussão no Estado. Equipes da Delegacia de Afuá e policiais civis e militares do Amapá atuaram nas buscas ao suspeito que foi preso preventivamente na tarde da última sexta-feira (3), na zona rural do município de Afuá.
“A notícia da prisão do investigado se espalhou rapidamente, por isso minha equipe e eu percebemos a necessidade de mantê-lo custodiado em outro município que não fosse o do local do fato, uma vez que já havia rumores de que populares aguardavam a apresentação dele em Afuá para ‘fazer justiça com as próprias mãos’.
O preso também manifestou temor em ficar preso na delegacia local, razão pela qual decidimos conduzi-lo para a cidade de Macapá, onde permaneceu sob custódia no Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (CIOSP) desde sexta-feira (03) até a manhã deste domingo (05). Durante o período de custódia, ele confessou a prática criminosa e com a conclusão dos procedimentos pertinentes, aguardamos a confirmação da sua transferência”, contou a delegada Lenise Santos, titular da Delegacia de Afuá.
O preso foi transferido de Macapá para Belém em uma aeronave do GRAESP e foi conduzido pelos policiais da DPI. No final da manhã, ao chegar em solo paraense, uma equipe da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE) levou o suspeito para o Centro de Triagem da Marambaia (CTM), onde aguardará a audiência de custódia.
“Mais uma vez foi necessário o trabalho integrado da Polícia Civil do Pará com as demais forças de segurança pública do Pará e Amapá para que o suspeito voltasse ao território paraense onde já está à disposição da Justiça no sistema penitenciário para que possa pagar pelo crime que cometeu” finalizou o delegado Hennison Jacob, titular da DPI.