A prisão de Renan Silva Sena ocorreu neste domingo (14). Ele é suspeito de atirar fogos de artifício em direção ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF). Renan ficou famoso após os atos violentos e covardes contra enfermeiras durante uma manifestação em Brasília.
Renan Silva foi solto ainda na noite deste domingo após assinar um termo de comparecimento em juízo.
Após a prisão do militante bolsonarista, apoiadores tentaram invadir a sede da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), segundo informou o jornal Correio Braziliense.
Renan foi detido pelos crimes de calúnia e injúria, após divulgar vídeo com ofensas contra autoridades do STF, do Congresso Nacional e o governador Ibaneis Rocha (MDB). De acordo com a Polícia, a voz de Sena também aparece no vídeo em que manifestantes lançam fogos contra o STF. O presidente do STF, ministro Dias Toffoli decidiu representar contra o ativista Renan Sena, por crimes contra a honra “por ataques e ameaças à Instituição deste Supremo Tribunal Federal e ao Estado Democrático de Direito”.
No ofício, Toffoli afirma que a representação se dá “por postagens em redes sociais, bem como todos os demais participantes e financiadores, inclusive por eventual organização criminosa”.
No dia 29 de maio, Sena foi indiciado por injúria e agressão contra enfermeiras durante ato realizado por profissionais de saúde, na Praça dos Três Poderes.