O PSOL entrou com representação no Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) e Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC) nesta segunda-feira (17) para saber quem repassou à Sarah “Winter” Geromini informações sobre o procedimento para interrupção autorizada pela justiça da gestação da menina de 10 anos que foi estuprada durante 4 anos pelo tio.
“Diante da possibilidade de ocultamento e destruição de provas, considerando o envolvimento da representada com organização criminosa que, de forma reiterada, ataca o Estado Democrático de Direito, solicitamos a busca e apreensão de todas as provas e indícios que envolvam os fatos aqui narrados com o objetivo de interromper a possível de destruição de provas, nos termos do Código de Processo Penal”, justificam as deputadas e deputados do PSOL na Câmara, que vai solicitar ainda indenização por dano moral coletivo para ser revertido em favor de organizações que atuam em defesa dos direitos humanos.
A deputada Áurea Carolina (PSOL/MG) está coletando ainda assinaturas para que a Frente Parlamentar Antirracista e Feminista também assine o documento.
No documento é solicitada a investigação e apuração das responsabilidades Sara Giromini, com imediata tomada de depoimento para que ela revele de que forma teve acesso aos dados sigilosos irresponsavelmente levados a público.
Além disso, a representação cita possíveis crimes que teriam sido praticados pela bolsonarista como incitação ao ódio, ameaça e o risco à inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral de uma criança.
Fonte: Revista Fórum