Operação Curupira mira alvos nos municípios de Uruará e Novo Progresso

O município de Uruará, localizado na Transamazônica, será alvo, no próximo sábado (25), da Operação Curupira, deflagrada no último dia 15 para combater o desmatamento, a exploração ilegal de recursos naturais, incêndios florestais e outros atos ilícitos que causam impactos ao meio ambiente. Lá, será implantada uma base fixa que coordenará ações planejadas especificamente para as áreas do município. A terceira base está prevista para ser implantada até a segunda semana de março, no município de Novo Progresso, no sudoeste do Pará.

A primeira etapa da ação embargou garimpos, destruiu maquinários e fez apreensões em São Félix do Xingu

No período de 15 a 22 deste mês, a Operação Curupira realizou apreensões, inutilizou maquinários e embargou garimpos na região da Área de Proteção Ambiental (APA) “Triunfo do Xingu”, localizada em áreas pertencentes aos municípios de São Félix do Xingu e Altamira.

Como resultado, foram efetuadas mais de 150 abordagens a pessoas e carros, motocicletas e caminhões nas barreiras de fiscalização; também foram apreendidos 35 gados, 100 sacas de carvão e 11 de cacau sem nota fiscal, bem como o caminhão que transportava a carga.

Durante as incursões, também foram embargadas 3 áreas de garimpo.

Cerca de 45 agentes mobilizados dos órgãos do sistema de segurança pública do estado, Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Secretaria de Fazenda e Adepará seguem nas ações diárias a partir de alinhamentos realizados na base fixa, instalada em São Félix do Xingu.

A estratégia de implantar e manter bases fixas nos pontos estratégicos dos municípios tem sido o diferencial na Operação Curupira, já que reforça a presença do Estado de forma permanente para inibir as ações criminosas na área, como tem sido observado desde a chegada dos agentes no município.

“Nós estamos atuando de forma integrada com os outros órgãos de meio ambiente e fiscalização em áreas que são monitoradas pela Semas a fim de inibir os atos ilícitos na área que geralmente iniciam com a derrubada da floresta nesse período para que queimadas não ocorram no segundo semestre, portanto, chegamos desde agora para evitar com que essas ações criminosas ocorram e, se alguma for identificada, os responsáveis sejam penalizados. A base fixa tem esse diferencial, pois chegamos e permaneceremos na área por tempo indeterminado”, disse Ualame Machado, secretário de Segurança Pública e Defesa Social.

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