Todos os golpistas residentes no Pará que participaram dos atos terroristas serão investigados pelo MPF

Todos os bolsonaristas golpistas residentes no Pará que participaram dos atos de terrorismo em Brasília, que resultaram na depredação das sedes dos Três Poderes, no último dia 8, serão identificados, investigados e indiciados. A informação é do Ministério Público Federal (MPF), que nesta noite de terça-feira (10), garantiu aos cidadãos que enviarem denúncias sobre os atentados criminosos ocorridos no Distrito Federal ao órgão terão seus dados pessoais sob sigilo. As denúncias devem ser feitas no endereço saladocidadao.mpf.mp.br

Golpistas paraenses serão investigados pelo MPF

No Pará, o MPF reforçou, nesta terça-feira, pedido que a instituição vem divulgando desde domingo. A solicitação é para que todas as pessoas que conhecerem residentes do estado que integraram os atos criminosos em Brasília denunciem os criminosos no canal de denúncias do órgão.

Uma investigação conduzida pelo MPF no estado tem o objetivo de identificar todos os residentes no Pará que participaram da vandalização dos edifícios do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal (STF).

Procuradoras e procuradores da República que atuam em todo o estado destacam que o objetivo é identificar tanto os executores dos atos criminosos quanto seus financiadores, para possibilitar ajuizamento de ações nas áreas cível e criminal.

A investigação integra procedimentos investigatórios abertos pelo MPF no Pará desde as eleições de 2022, quando ocorreram obstruções de rodovias, ataques à Polícia Rodoviária Federal (PRF) e manifestações golpistas em frente a unidades militares, entre outras ilegalidades.

Para membros do MPF no Pará, esses atos se encontram visivelmente conectados aos movimentos deflagrados neste domingo em Brasília, todos orquestrados de forma nacional. As ocorrências sob investigação podem configurar crimes como os de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e incitação ao crime.

A página do MPF apresenta mensagem para que a pessoa denunciante informe se a manifestação diz respeito aos atos antidemocráticos. Se for esse o caso, então o site dá acesso a formulário que tem opção para pedir sigilo dos dados pessoais do denunciante. O pedido de sigilo dos dados pessoais será analisado pelo MPF, podendo ser aprovado ou não.

Por esse canal é possível enviar textos, fotografias, vídeos e prints de redes sociais que possam ajudar nas investigações e na identificação dos organizadores e dos participantes dos atos criminosos.

Com informações do MPF

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