Polícia prende suspeito de armazenar vídeos de pornografia infantil no Pará

A Polícia Civil do Pará, nesta terça-feira (10), um homem acusado de armazenar conteúdo pornográfico em um celular. A ação aconteceu durante Operação “Bad Vibes”, realizada nesta manhã em Belém.  A operação tem como objetivo combater crimes de abuso e exploração sexual infantojuvenil em ambiente virtual e foi coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública em conjunto com as Polícias Civis de 12 estados da federação. A operação “Bad Vibes” visa dar cumprimento a mandados de prisão e de busca e apreensão como parte de esforço nacional no combate à exploração sexual de crianças e adolescentes.

Veja o vídeo da ação.

“Mediante a reunião dos indícios de autoria e materialidade, nós representamos ao Poder Judiciário de Belém e Barcarena pela expedição dos mandados de busca e apreensão que foram cumpridos na data de hoje. Durante as diligências, conseguimos confirmar que um investigado armazenava conteúdo de abuso sexual infantil em seu aparelho celular e o prendemos em flagrante delito, reforçando o compromisso de combater os crimes praticados contra crianças e adolescentes através da internet”, destacou a delegada Lua Figueiredo, titular da DCCV.

Outro mandado de busca e apreensão foi cumprido na cidade de Barcarena, na região de integração do Tocantins, mas nenhum conteúdo foi localizado com o suspeito na incursão policial.

O trabalho das polícias teve como ponto de partida as informações prestadas pela agência da Homeland Security Investigations (HSI), da Embaixada dos Estados Unidos em Brasília, que identificou a participação de brasileiros em um aplicativo de troca de mensagens no qual eram comercializados e consumidos vídeos e fotografias com conteúdo de abuso sexual infantojuvenil, bem como em outras plataformas e dispositivos informáticos.

“A PCPA reforça o compromisso com a segurança pública do país ao fazer parte dessa operação, juntamente com as polícias civis de outros onze estados. Nossas equipes de polícia judiciária iniciaram as investigações que culminaram na expedição de dois mandados de busca e apreensão no Pará. Ao total, foram 36 mandados de busca e apreensão e 5 mandados de prisão temporária no país todo”, explicou o delegado-geral Walter Resende.

Ciberlab – O laboratório Ciberlab tem o papel de assessorar as diversas investigações de crimes cibernéticos que ocorrem no país. As polícias mapeiam suspeitos ou organizações criminosas, coletam a materialidade do crime e elementos que podem resultar em pedidos de busca e apreensão ou prisão dos autores.

Penalidades – No Brasil, a pena para quem armazena esse tipo de conteúdo varia de 1 a 4 anos de prisão; de 3 a 6 anos para quem compartilhar; de 4 a 8 anos de prisão para quem produz conteúdo relacionado aos crimes de exploração sexual.

Fonte: Agência Pará

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