Nova Indústria Brasil fomentará neoindustrialização na Amazônia

O Governo Federal lançou a Nova Indústria Brasil (NIB), uma nova política industrial com metas para impulsionar o desenvolvimento do setor até 2033. Serão R$ 300 bilhões para financiamentos destinados ao plano até 2026. Além dos R$ 106 bilhões anunciados na primeira reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), em julho, outros R$ 194 bilhões foram incorporados de diferentes fontes de recursos e redirecionados para dar suporte ao financiamento das prioridades do programa.

Nos moldes do Plano de Retomada da Indústria, entregue pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) ao governo no ano passado, a Nova Indústria Brasil define metas para cada uma das seis missões que norteiam os trabalhos até 2033. Foram definidas áreas prioritárias para investimentos e um conjunto de ações que envolvem a união dos integrantes do CNDI, tanto governo como setor produtivo.

Para a CNI o governo brasileiro está no caminho certo ao lançar uma nova política de neoindustrialização. “Esse é o anúncio de uma política pública moderna, que redefine escolhas para o desenvolvimento sustentável, com mais investimento, produtividade, exportação, inovação e empregos, por meio da neoindustrialização”, afirmou o vice-presidente da CNI e representante da entidade na cerimônia de lançamento, Léo de Castro.

“A indústria brasileira precisa de instrumentos modernos e semelhantes aos que promovem a indústria nas nações líderes. É preciso recolocar a indústria no centro da estratégia de desenvolvimento, para que possamos retomar índices de crescimento maior e poder ofertar um caminho consistente e alinhado com o que os países desenvolvidos fazem”, completou.

Para o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), Alex Carvalho, a Nova Indústria Brasil também atende aos anseios do setor produtivo da Amazônia. “Essa ação do Governo Federal é extremamente necessária para propiciar mais investimentos para a indústria brasileira e converge com as pautas que a FIEPA tem defendido para fortalecer a indústria da Amazônia. Em meio a este cenário de emergência climática no qual vivemos, a indústria precisa aperfeiçoar seu processo fabril, com vistas a uma economia de baixo carbono, com redução das emissões e direcionada também à redução das desigualdades sociais”, avaliou Alex Carvalho.

Para a FIEPA, a modernização do parque industrial permitirá que as empresas da região aperfeiçoem seus processos produtivos, reduzam as emissões e consigam atender aos compromissos globais pela descarbonização.

“Acreditamos que essa nova política de financiamento que prevê recursos direcionados à modernização do parque industrial, à pesquisa e tecnologia, à qualificação de mão de obra e à melhoria da infraestrutura, será fundamental para que possamos atender aos compromissos globais pela descarbonização por meio da bioeconomia e a transição energética, componentes fundamentais para garantir uma industrialização mais inclusiva, sustentável, inovadora e justa, em sintonia com a conservação ambiental, a competitividade, o desenvolvimento econômico e o bem-estar social”, garantiu o presidente da FIEPA.

Fonte: Ascom Fiepa

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